O Rodoanel é uma obra importante por desviar o trafego de passagem do transito urbano. Não competir com a Marginal do Rio Tietê, por exemplo, é um alívio para muitos motoristas. Além do excesso de veículos nesta e em outras vias da capital, o caminhoneiro ainda precisa pensar nas restrições de horários e limite de altura nas pontes da cidade.
Outra vantagem é ganhar tempo. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) estima, por exemplo, economia de 15 minutos na viagem só com este segmento do trecho Leste entregue no início de julho. O motivo é simples: pelo novo trecho, o motorista evita a Avenida Jacú-Pêssego, por onde leva cerca de 38 minutos para ir da Ayrton Senna até o entroncamento com o trecho Sul, considerando que o trânsito esteja bom. Pelas pistas do primeiro trecho do Rodoanel Leste, o percurso pode ser feito em 23 minutos, de acordo com a Artesp.
Chamado de Mario Covas em homenagem ao ex-governador de São Paulo, o Rodoanel (SP 21) é dividido em quatro trechos: o Oeste, com 32 quilômetros e em operação desde 2002, o Sul, com 61 quilômetros e aberto em 2010, o Leste com 43,5 quilômetros (mas 37,5 concluídos até julho) e o Norte, com 44 quilômetros e que está em construção. No total o Rodoanel terá 180 quilômetros ligando dez rodovias que chegam à capital Paulista: Fernão Dias, Dutra, Ayrton Senna, Anchieta, Imigrantes, Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhanguera e Bandeirantes.
Jornalista especializada em transporte comercial há mais de 15 anos.
Repórter do programa Pé na Estrada na TV (hoje no SBT) e coapresentadora do programa no Rádio (hoje na Massa FM). Mais de 300 mil seguidores nas redes sociais (Instagram + Tik Tok) onde fala de segurança e legislação de trânsito. Autora do livro “E se eles sumirem?” e palestrante de segurança no trânsito.