Em 2015, a Rodovia Presidente Dutra atingiu o menor índice de vítimas fatais desde 1996, ano em que a CCR NovaDutra assumiu a sua administração. Neste período, as mortes na via Dutra foram reduzidas de 520 ocorrências, registradas em 1996, para 140, registradas em 2015, o que significa queda na ordem de 73%.
As estatísticas são ainda mais favoráveis considerando o aumento progressivo do volume de tráfego na rodovia neste período, chegando a uma redução de 79% no índice de mortos. O número de acidentes também teve uma redução de 14% comparado ao ano de 2014: de 11.535 acidentes em 2014, para 9.950 acidentes em 2015.
O mesmo ocorreu com o número de feridos. Em 2014, foram 3.418 feridos em acidentes e, no ano passado, 3.025, uma queda de 11,5%.
Quando assumiu a administração da via Dutra, em março de 1996, a CCR NovaDutra conta ter encontrado uma rodovia em estado precário, com pontos de travessia em nível, inexistência de muros de separação de pistas, sinalização deteriorada e pistas esburacadas.
Além das melhoras físicas da via, a redução de acidentes também se deve às campanhas de conscientização, com distribuição de folhetos informativos, instalação de faixas com dicas de segurança e informações importantes nos Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs), instalados em pontos estratégicos da rodovia. Projetos como o Estrada para a Cidadania, que leva noções de trânsito e cidadania a crianças de escolas públicas dos 36 municípios que cortam a rodovia, e o Estrada para a Saúde, que conscientiza os motoristas de caminhão sobre a importância dos cuidados com a saúde, são algumas das ações que contribuem para a diminuição de mortes na via Dutra.
Além disso, a CCRFM 107,5 NovaDutra é outro canal que leva informação em tempo real sobre as condições de tráfego da rodovia, dicas diárias de direção segura e informações que contribuem para a conscientização dos motoristas da via Dutra.
Rodovias pedagiadas x quedas nas mortes
É recorrente a divulgação de queda no número de mortes quando uma rodovia passa a ser concecionada (veja outro exemplo aqui), isso porque acontecem melhoras gerais nas condições da via, o que prova relação qualidade da rodovia x número de acidentes. Sendo assim, como dificilmente teremos (e nem queremos) todas as rodovias pedagiadas, é necessário cobrar sempre o DNIT, DERs e municípios por melhorias nas ruas, estradas e rodovias pelo Brasil.