quinta-feira, novembro 21, 2024

Caminhoneiros protestam com carreata em Brasília

ManifestaçõesCaminhoneiros protestam com carreata em Brasília

A semana tem sido agitada no que diz respeito à manifestações de motoristas de caminhão. Nesta quinta-feira, 10, o dia amanheceu com mais um protesto, no Distrito Federal. Caminhoneiros realizaram uma carreata em Brasília contra o preço do combustível e contra a Resolução 563 do Contran, que torna obrigatório o uso de dispositivos de segurança nas caçambas.

Pela faixa da direita, eles desceram pela Epia Norte, desde a altura do Colorado, com direção ao estádio Mané Garrincha. A passagem gerou lentidão no trânsito, ao longo da Epia e da BR-020. De acordo com a Polícia Militar, o protesto foi pacífico e envolveu aproximadamente 72 caminhões. As informações são do G1.

 

Reivindicações

O preço do diesel tem sido motivo de reclamação dos motoristas, principalmente os que trabalham no trecho, como é o caso de caminhoneiros. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço do diesel variou entre R$ 3,58 e R$ 3,67 nas últimas quatro semanas. Mas por que o diesel é tão caro? A Paula Toco respondeu essa pergunta neste vídeo.

Outra reclamação dos estradeiros, no caso desta manifestação, foi a Resolução 563 do Contran, que passaria a valer a partir de janeiro, obrigando caminhões com caçamba basculante a instalarem ao menos 2 dispositivos de segurança. Porém, a resolução foi suspensa por 1 ano pelo Contran, para que empresas e motoristas autônomos tenham mais tempo para se adequar.

Esses tipos de dispositivos evitam acidentes em que a caçamba é levantada com o caminhão em movimento. Isso pode acontecer porque a tomada-de-força do câmbio não é desligada após o basculamento e isso faz com que a caçamba suba lentamente com o caminhão rodando.

Apesar dos benefícios, muitos afirmam que a regra gera um custo excessivo, já que exige o uso de 2 dispositivos de segurança diferentes. O repórter Jaime Alves mostrou quais são os custos para o estradeiro nesta matéria para o Pé na Estrada.

 

E você, concorda com as reivindicações?

 

Por Pietra Alcântara

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