Conforme anunciado na última segunda-feira, 14, motoristas se reuniram na Baixada Santista para realizar uma manifestação contra o preço do combustível. A paralisação de caminhoneiros no Porto de Santos começou por volta das 6h e está prevista para durar 12 horas.
Os manifestantes, além de protestarem contra o preço do diesel, também reivindicam aumento do frete, e o não pagamento das taxas de pedágio por eixo erguido e melhorias nos locais de parada. Organizada pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista (Sindicam), a ação deverá ser pacífica.
A greve estava marcada para ocorrer na descida do Viaduto Alemoa. Mas, uma decisão liminar decretou que os caminhoneiros permanecessem há, pelo menos, 500 metros de distância do local.
O requerimento foi feito pela Concessionária Ecovias, que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), para não tumultuar o trânsito na rodovia. De acordo com o documento, o juiz Dario Gayoso Júnior, da 8ª Vara Cível de Santos, decretou que, em caso de descumprimento da ordem judicial, o Sindicato estará sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 300 mil por hora.
Em nota, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informa que está ocorrendo a retenção de tráfego na Avenida Augusto Barata, no acesso ao Porto de Santos e Distrito Industrial, por conta da manifestação de transportadores rodoviários. O movimento de cargas no Porto de Santos permanece dentro da normalidade.
Limeira – SP 330
Nesta quarta-feira, 16, por volta das 14h, um grupo de caminhoneiros bloqueou a Rodovia Anhanguera (SP 330), na região de Limeira (SP), no sentido interior. Os motoristas protestaram contra o preço do óleo diesel e aumento de impostos e o valor baixo dos fretes.
Segundo a Polícia Estadual, a manifestação durou 2 horas e o principal trecho interditado foi no km 147 da rodovia.
Por Pietra Alcântara com informações do G1