A reunião na Casa Civil nesta quarta-feira, 23, entre Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) e governo federal terminou sem acordo.
A associação se encontrou com representantes da União para decidir se iria manter a greve que paralisa estradas pelo Brasil desde segunda-feira, 21.
Após o encontro, o presidente Michel Temer pediu aos caminhoneiros que eles dessem uma trégua a trégua de três dias para as paralisações.
Caminhoneiros têm feito atos em todos o país há três dias contra o aumento no preço do diesel. A Petrobras já anunciou que a política de reajustes não mudará.
“Desde domingo, estamos trabalhando nesse tema para dar tranquilidade não só ao brasileiro, que não quer ver paralisado o abastecimento, e tentando encontrar uma solução que facilite a vida dos caminhoneiros”, afirmou o presidente. As informações são do G1.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, o governo não apresentou nenhua proposta durante a reunião.
“O governo veio mais justificar a impossibilidade de atender às reivindicações da categoria”, disse ao UOL. “Ele sentiu o peso do movimento, que está tomando conta do País, e jogamos a responsabilidade para eles, porque eles foram avisados há mais ou menos um mês.”
A greve continua?
“Vai continuar parado. A única coisa que concordamos é a liberação de carga viva, alimentos perecíveis, medicamento e oxigênio. Mas, depois de sexta-feira, não terá nada liberado”, afirmou o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes.
O pedido é que o governo tome medidas que possam reduzir o preço dos combustíveis no país.
A Abcam pede uma eliminação da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e PIS/Cofins sobre combustíveis, além de uma mudança na política de reajuste de preços, que, na avaliação da categoria, deveria ocorrer a cada 90 dias. As informações são da Folha.
O governo pediu mais 24 horas para apresentar alguma proposta, informou. Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira, 24, às 14 horas.
Por Pietra Alcântara