Diante da proporção que está tomando a greve dos caminhoneiros, o governo decidiu endurecer nesta sexta-feira, 25. Segundo informações do Estadão, já está autorizado o uso das Forças Armadas para liberar estradas. O presidente Michel Temer fez um pronunciamento para falar sobre a decisão, sobre a greve e fazer uma avaliação da situação.
Decisão
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) realizou uma reunião hoje com ministros e representantes da Casa civil, Defesa, Segurança Pública, Advocacia da União, Transportes para avaliar o quadro real de paralisação de caminhoneiros no país.
“Nós teremos uma reunião de avaliação para entender qual é o quadro efetivamente no país e as medidas necessárias para poder assegurar o abastecimento da população, que não pode pagar por essa paralisação”, disse o ministro-chefe do GSI, general Sérgio Etchegoyen.
Na noite de quinta-feira, 24, o governo apresentou uma lista de compromissos com representantes dos motoristas de caminhão, que estão avaliando a proposta. A Abcam já declarou que não concorda com a pauta e não assina o acordo. Outras entidades levarão as propostas para discussão com seus representantes, antes de se posicionar.
Forças armadas na BR 101
Antes da decisão do governo federal de usar as forças armadas para liberar rodovias em todo o país, no Rio de Janeiro uma liminar foi expedida determinando reintegração de posse em um trecho da BR 101. A decisão ocorreu na tarde desta quinta-feira, 24. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) da região foi autorizada a receber o apoio do Exército para o cumprimento da sentença.
Trata-se de 322 quilômetros, entre Niterói e a divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo, incluindo a Ponte Rio-Niterói.
A reintegração de posse atende um pedido de desobstrução feito pela Autopista Fluminense, concessionária do trecho. Segundo o magistrado, devem ser liberadas a rodovia e seus acessos, as praças de pedágio e as faixas de domínio. as informações são da Isto é.
Por Pietra Alcântara