Motoristas e cobradores da cidade de São Paulo realizaram uma série de protestos na capital nesta quinta-feira, 5, contra o não pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e pela situação dos transportes coletivos na metrópole. A paralisação foi interrompida para que a população não fosse prejudicada, mas uma nova greve de ônibus já foi confirmada para a sexta-feira, 6.
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Foram cerca de 17 terminais de ônibus fechados, além das estações Santana (Linha 1 – Azul) e Barra Funda (Linha 3 – Vermelha).
Por volta das 17h, horário de pico na capital, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) confirmou que os ônibus voltariam a circular “para levar o trabalhador para casa”.
Porém, o sindicato também divulgou que, a partir da 00h desta sexta-feira, haverá uma nova paralisação geral do serviço de ônibus.
Segundo o Estadão, o presidente interino do sindicato, Valmir Santana da Paz, disse ter saído “entristecido” da reunião com a Secretaria Municipal dos Transportes. “Nenhuma das nossas questões foi resolvida”, disse.
O presidente licenciado do sindicato e deputado federal Valdevan Noventa, disse que a decisão da greve de ônibus é o “começo de uma batalha”. “A partir das 8h [desta sexta], vamos trazer os trabalhadores da categoria para um protesto na frente da prefeitura”, declarou.
Decisão na justiça
A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, comunicou que conseguiu uma determinação judicial para manter o funcionamento de 70% da frota de ônibus nos horários de picos (das 06h ás 09 e das 16h às 19h).
No horário normal, segundo a determinação, a circulação dos ônibus deve ser de 50%. Há pena de multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento.
Veja o comunicado na íntegra clicando aqui.
Por Pietra Alcântara