Há 23 anos, o primeiro chassi com a logomarca da Volkswagen nascia no Brasil. O modelo de ônibus Volkswagen 16.180 CO foi o primeiro da família que hoje compõe 17 chassis. Nesta quinta-feira, 12, celebrando a história da marca, a montadora faz o pré-lançamento de seu superônibus, o Volksbus 22.280 ODS, que tem capacidade para transportar até 22 toneladas.
Leia também: Existem normas para trabalhar com micro-ônibus fretado?
Segundo a Volks, o modelo possui a maior capacidade técnica do mercado brasileiro. Com capacidade para 115 passageiros, seu encarroçamento pode alcançar 15 metros.
O superônibus foi pensado para oferecer custo-benefício, combinando o aumento de 30% na capacidade de transporte em relação à ônibus urbanos tradicionais e a redução no custo operacional, já que o modelo promete gastar menos que ônibus articulados.
O modelo Volksbus 22.280 ODS também possui suspensão pneumática e motorização MAN D08 de 277 cavalos e transmissão ZF seis marchas.
O grande diferencial, segundo a Volks, é o posicionamento do terceiro eixo na dianteira, que permite que o chassi alcance a capacidade de carga de 22 toneladas e, ao mesmo tempo, possibilite as mais diversas configurações, de acordo com a necessidade da operação.
Vendas de ônibus em 2019
Além do pré-lançamento, a Volkswagen divulgou nesta quinta resultados nas vendas do ano de 2019 no segmento de ônibus.
Até o fim novembro de 2019, 5.087 Volksbus foram vendidos no Brasil, segundo levantamento da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O volume representa aumento de 74% em relação às 2.924 unidades emplacadas no mesmo período do ano passado.
Além da alta no volume, os resultados também representam crescimento na participação dos Volksbus. Isso porque até novembro, as vendas totais de ônibus no país somaram 19.009 unidades, alta de 39,6% em comparação às 13.616 até novembro de 2018.
Segundo a Anfavea, o mês de novembro foi positivo em relação às vendas de ônibus para as montadoras em geral. Mesmo com a queda das exportações de veículos pesados, como caminhões, as negociações de ônibus seguem em alta.
Por Pietra Alcântara