A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à inconstitucionalidade do piso mínimo de frete, marcada para esta quarta-feira, 19, foi adiada mais uma vez. Porém antes do adiamento, lideranças que representam caminhoneiros já haviam anunciado uma greve reivindicando pautas como o preço do diesel e do frete. A promessa de paralisação foi mantida e envolve uma greve sem bloqueio.
A votação do STF sobre o piso mínimo foi remarcada para 10 de março. Continue lendo e entenda melhor sobre a greve sem bloqueio.
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A orientação da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) sobre a paralisação desta quarta-feira é a seguinte:
“Não carregue seu caminhão amanhã (quarta), a partir das 6 da manhã, fique em casa. Não estamos orientando fechar rodovia. Estamos orientando a mostrar nossa força, para mostrar que não aceitamos retrocesso”. A declaração, de acordo com o R7, é do presidente da entidade, Wallace Landim, o Chorão.
Redes sociais
O Relatório do Sistema Analítico Bites, que avalia a repercussão do tema nas redes sociais, indica que o movimento para uma nova paralisação de caminhoneiros não tem tido tanto apoio nas redes, mesmo se tratando de uma greve sem bloqueio.
A consultoria aferiu que a população nas redes desconfia da paralisação por associar o movimento a partidos de oposição ao presidente Jair Bolsonaro.
Ainda de acordo com a consultoria, o movimento tem visibilidade limitada no Google. As pesquisas por “greve” no mecanismo de busca direcionam com maior frequência para uma paralisação de rodoviários em São Luís (MA), suspensa na última 2ª feira depois de a categoria fechar 1 acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros. As informações são do portal Poder 360.
Por Pietra Alcântara