A Ecovias vai reduzir 10% no valor de seus pedágios cobrados entre 21h e 5h. A diminuição é parte do acordo que a concessionária fechou com o Ministério Público Estadual, admitindo fraude nos contratos de concessão. A redução no pedágio será aplicada 90 dias após a homologação (ou confirmação) do acordo. A Ecovias confessa propina paga à agentes públicos e repasses para caixa dois de campanhas políticas.
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No acordo, comunicado ao mercado nesta terça-feira, 7, a Ecovias declara que todos os 12 contratos de concessão rodoviária assinados pelo governo de São Paulo a partir de 1998 foram fraudados por meio da ação de um cartel.
O cartel esteve em atividade durante as gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB, como governadores do Estado de São Paulo.
Como parte do acordo, a concessionária se compromete a devolver R$ 650 milhões ao Estado, dívida que será paga, em partes, com o desconto no pedágio.
A Ecovias confessa propina paga à funcionários públicos e evita receber mais punições administrativas. A empresa poderia, inclusive, ser banida de novas licitações.
Dívida
Do total da dívida com o Estado, que faz parte do acordo entre Ecovias e Ministério Público, R$ 150 milhões serão usados para reduzir o valor da tarifa de pedágio.
R$ 450 milhões serão usado em obras de interesse público. Destes, R$ 400 milhões serão destinados ao Corredor de Exportação Anchieta, obra que facilita o caminho para o Porto de Santos. A destinação deste dinheiro foi decidida com participação do governo de São Paulo – hoje sob o comando de João Doria (PSDB). O Secretário de Transportes e Logística, João Octaviano, foi consultado sobre como investir esse valor.
R$ 36 milhões serão usados para custear UTIs para pacientes com a covid-19 e para a realização de testes.
Adaptado de Bol Notícias
Pq não reduzir o valor dos pedágios para os caminhoneiros neste período de quarentena pelo país.
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