quarta-feira, dezembro 4, 2024

Usiquímica cria identificação rápida para ARLA 32

DicasUsiquímica cria identificação rápida para ARLA 32

A Usiquímica, produtora de hidróxido de amônio, criou a primeira norma para identificação de formaldeído no ARLA 32.

Usiquímica identificação rápida ARLA 32

Segundo Éverton Minatti, Gerente de Operações da Usiquímica, com a escassez da ureia automotiva no mercado, algumas empresas estão usando ureia de fertilizante, que contém formaldeído, um aditivo que prejudica os motores, catalisadores e até a própria bomba injetora. Ou seja, a economia a curto prazo, pode ser prejudicial no longo.

A diferença e o problema do formaldeído

O formaldeído (CH₂O) é prejudicial principalmente quando ele se acumula ou interage com componentes sensíveis. Ele é problemático porque, ele contamina o tanque, as tubulações, as bombas e até os próprios reservatórios dos postos de abastecimentos. 

“Para resolver esse problema, desenvolvemos uma solução que evapora o formaldeído da ureia, permitindo a detecção por meio de uma mudança de cor em uma tabela de referência. Atestando, assim, sua qualidade e trazendo garantias”, destaca Minatti. 

A importância do ARLA 32 correto

O ARLA 32 para motores a diesel é uma solução à base de ureia de alta pureza, diluída em água desmineralizada. A solução é fundamental para reduzir a emissão de óxidos de nitrogênio (NOₓ), gases prejudiciais à saúde. 

Trata-se de um aditivo usado no processo de redução química, transformando os poluentes em nitrogênio e vapor d’água. 

O ARLA usado na agricultura tem formaldeído

Imagina usar formol no tanque de combustível de um motor. Não precisa ser pertito em química para entender que alguma coisa vai dar errado. Certo? 

O ARLA automotivo deve obedecer à norma ISO 22241, que exige uma solução de ureia puríssima (32,5%) diluída em água desmineralizada, sem contaminantes.

Já o ARLA agrícola, por ser destinado à fertilização, pode conter impurezas químicas como metais pesados, sais e outras substâncias incompatíveis com o sistema SCR (Selective Catalytic Reduction ou Redução Catalítica Seletiva).

Corrida contra o tempo e contra o mau-tempo

Enquanto a indústria faz todo um trabalho de desenvolvimento para descarbonizar o mundo, intempéries surgem para piorar o que já está ruim.

Como ureia agrícola tem subsídio criado para apoiar a produção no campo, ela acaba sendo 20% mais barata que a automotiva. Porém, é importante destacar que não é por isso que ela é melhor. 

A expansão do ARLA da planta no asfalto

Mas como a porteira está aberta, é possível encontrar a solução desenvolvida para o mercado agrícola em lojas de autopeças, mercearias e assim por diante.

A gravidade de toda essa história é que a partir do momento que o produto agrícola entra no tanque do caminhão ou do posto de combustível, ele nunca mais sai. Fica escondido e invisível aos olhos nus.

Ou seja, empesteando e contaminando tudo que vem na frente e, consequentemente, poluindo cada vez mais. 

ARLA 32 no tanque certo

“Os principais pontos dessa padronização estão na pureza da solução, com critérios rigorosos, trazendo mais segurança para o consumidor e diminuindo o risco de falhas no sistema”, reforça Minatti. 

Ele explica que o método de medição criado pela Usiquímica, – NBR 17169 – Veículos rodoviários – ARLA 32 – Teor de aldeído – pode contribuir e muito para ser identificado a presença do produto no circuito. 

Ele estima que cerca de 40% da frota movida a diesel circula com alguma irregularidade no ARLA 32. 

 

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha com repórter e editor do Portal Pé na Estrada.

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