Daimler Trucks revela os 5 mitos da condução autônoma e as suas vantagens para uma eficiência segura. Quem fez o anúncio foi a diretora global de tecnologia autônoma da Daimler Trucks, Joanna Buttler.
Na ocasião, a executiva fez uma análise do momento atual e explicou as chaves, mitos e realidades da condução autônoma, destacando como ela afetaria a sociedade, o mundo do trabalho e a economia.
Daimler Trucks revela os 5 mitos da condução autônoma
A transição para uma nova mobilidade continua a gerar seguidores e detratores. No entanto, as novas tecnologias estão avançando em energias renováveis e no sentido da condução autônoma.
De olhos nas tendências, Joanna Butler, revela os 5 mitos da condução autônoma e as suas vantagens para uma eficiência segura.
Daimler Trucks desmistifica 5 mitos da direção autônoma
1º – Tecnologia Imatura: A condução autônoma é o resultado de décadas de desenvolvimento e de preparação. A segurança é um dos pilares de importância.
Logo, o eixo da condução conta com uma rede de sistemas integrados. O software captura o que o ambiente tem a oferecer por meio de câmeras, radares e sistema de detecção.
“Nossos caminhões autônomos podem lidar com segurança em situações de trânsito difíceis: rodovias, ruas de superfície, rampas e curvas em cruzamentos controlados.”
Daimler Trucks diz que condução autônoma beneficia sociedade
2º – Condução autônoma beneficia a indústria, não a sociedade. A mobilidade em todos os sentidos gera crescimento econômico e aumenta a eficiência de operação da frota, ou seja, beneficiando toda a sociedade.
Por outro lado, ao combinar sistemas de câmeras, radares e sensores que proporcionam melhor percepção da situação do trânsito, pode reduzir a probabilidade de acidentes e colaborar com a proteção de pedestres e ciclistas, além de outros motoristas.
Daimler Trucks diz que autônoma não vai substituir os motoristas?
3º Veículos autônomos estão substituindo motoristas. Segundo indicadores, já ocorre a escassez de motoristas por conta do desinteresse a profissão.
As principais causas são a má renumeração e o trabalho árduo, no sentido de enfrentar o desrespeito na hora da descarga.
Outra questão são os vários dias longe de casa de família. Pontos que apimentam a relação hereditária com a profissão.
Pesquisas reforçam mesmo com autônoma, vão faltar motoristas
Segundo pesquisa da McKinsey & Company, haverá uma escassez de motoristas até 2030. Para James Theodoro, CEO da Korsa Seguros, até existem ofertas provenientes das mais de 160 mil transportadoras, porém a grande questão está na fuga dos novos caminhoneiros para outras profissões.
Ele estima que há uma escassez de mais de 3 milhões de motorista. “Ou seja, está faltando, cada vez mais, motoristas nas estradas e o gargalo está perto de chegar ao fim, um cenário próximo do caótico”, explica ele.
Os autônomos vão eliminar os custos e não dividir os lucros
4º – “Além de eliminar custos aos motoristas, não gera benefícios econômicos”. Para os prestadores de serviços logísticos, a condução autônoma significa um enorme potencial de eficiência.
Os caminhões autônomos só precisam de paradas para recarregar, para poderem passar mais tempo na estrada.
Carga transportada deve aumentar consideravelmente até 2030
A American Trucking Association (ATA) espera que a carga transportada aumente na próxima década, de 16 mil milhões de toneladas em 2019 para 21 mil milhões de toneladas em 2030 nos Estados Unidos.
5º – “Caminhões autônomos que circulam 24 horas afetam o meio ambiente”. Não, com um melhor planejamento há, na verdade, um grande potencial para se reduzir as emissões.
Por outro lado, a tecnologia de condução autônoma pode ser implementada durante o dia e a noite. O planejamento logístico à noite ou fora dos horários de pico será o mesmo.
Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor do Portal Pé na Estrada.