Na última quinta-feira, 13, um encontro na Fiesp reuniu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e prefeitos e empresários das regiões do Vale do Paraíba e Guarulhos para falar sobre a BR 116. A pauta da reunião foi o novo modelo de concessão da Dutra, que está sendo estudado pelo governo.
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Tarcísio e sua equipe propuseram um projeto que deve amparar a Rodovia Rio-Santos e inaugurar no Brasil o modelo de free flow (fluxo livre, em inglês), que é a cobrança de pedágio por quilômetro percorrido.
“Há necessidade de fazer investimentos na Rio-Santos, mas não temos condições”, admitiu o ministro. “O usuário da Dutra vai pagar pela Rio-Santos porque é a lógica distributiva. Uma concessão lá não fica de pé sozinha, e aquela é uma região que tem um enorme potencial turístico e econômico”, acrescentou Tarcísio.
A duração do trajeto daqueles que optarem pela via marginal deverá cair para 15 minutos. Hoje, o percurso entre Guarulhos e São Paulo é de 37 minutos. Com a implantação do free flow, esse tempo deverá cair para 22 minutos.
O investimento de R$ 32 bilhões na concessão da Dutra também prevê duplicações de vias, iluminação dos mais de 400 km da rodovia com lâmpadas de LED e a solução dos problemas de drenagem existentes na altura de Guarulhos.
Adaptado de Fiesp
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