Acordos coletivos são a solução apresentada aos caminhoneiros pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Na última quarta-feira, 24, ele recebeu motoristas autônomos e representantes da categoria em Brasília para uma reunião sobre o piso mínimo do frete. Ao final do encontro, ambas as partes se mostraram positivas.
Freitas sugeriu a elaboração de acordos coletivos entre motoristas, embarcadores e transportadores de cada categoria de carga para definir piso mínimo de frete.
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Os valores serão definidos por categoria na próxima semana, segundo o ministro. Desta forma, ele pretende trazer consenso para todos as áreas que atuam no transporte. “Acordo gera engajamento, gera segurança jurídica. Esses acordos serão um marco no setor do transporte de cargas, pois vão restabelecer a dignidade do setor”, declara.
“Essa reunião saiu melhor que o esperado”, conta Nelson Júnior, presidente da Associação dos Caminhoneiros Autônomo do Sul Fluminense, que estava presente no encontro. Ele relata que, além dos acordos coletivos, o ministro falou em liberar contratação direta para o autônomo, dentro do piso, feita direta pelo embarcador.
Também falou-se sobre o uso de financiamento do BNDES para compra de caminhões. “O ministro se comprometeu a fechar as portas do BNDES para que as grandes empresas parem de comprar caminhões com o subsídio do governo e um planejamento futuro para renovação de frota do autônomo, para que ele se adeque ao mercado e esteja com uma ferramenta de trabalho boa”, conta o presidente.
Segundo a Folha, cerca de 150 representantes de autônomos foram a Brasília para a audiência.
Pelo menos 30 motoristas estarão presentes nas negociações dos acordos coletivos que definirão o piso mínimo de cada categoria.
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Por Pietra Alcântara
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