Dez anos atrás, o repórter Jaime Alves produziu uma reportagem para o programa pé na estrada sobre os longos congestionamentos de caminhões na rodovia Cônego Domênico Rangoni, na baixada santista.
Os motoristas chegavam a puxar filas de mais de 20 quilômetros no pico da safra de grãos. Era evidente a falta de organização para receber, na época, os cerca de 10 mil caminhões diários no maior porto da américa latina.
Essa história mudou, a partir de 2014, com o agendamento. Desde então, só descem caminhões com horário marcado. Será mesmo?
O Jaime voltou lá para conferir e falar com alguns motoristas antigos de porto. Um deles é o Lídio José dos Santos, estradeiro de Ribeirão dos Índios, interior paulista. Cabelos brancos, e semblante sereno, o caminhoneiro falou que o agendamento funciona sim. Mas questionado, revelou também um erro, que precisa ser corrigido.
“Eu já cheguei a entrar aqui no estacionamento sem agendamento com autorização da transportadora e quem ficou no prejuízo foi eu”, disse.
Aperte o play e confira.