Por causa de uns errados, todos os certos pagam o preço. O preço em questão é a cobrança pelo eixo suspenso, mesmo quando o caminhão está vazio. O erro de alguns, foi suspender eixos com o caminhão carregado só para passar no pedágio.

Pagar pelo eixo suspenso é assunto polêmico. Afinal, não está gerando desgaste no asfalto.

A gente está preparando uma reportagem sobre este assunto, mas adiantamos aqui uma entrevista com um casal de estradeiros de Santa Catarina, a Geisieli e Admilson da Silva.

E só pra lembrar, antes da paralisação de maio de 2018, apenas as rodovias federais não cobravam pelos eixos suspensos. Uma das reivindicações para encerrar a manifestação foi a isenção em todas as estradas, inclusive as concessionadas.

A fiscalização seria visual ou por abordagem pela polícia rodoviária. Mas não funcionou e era notório casos de caminhões carregados passando pelos pedágios com eixo suspenso. 

Isso incomodou as concessionárias de rodovias, que perdiam arrecadação. E pra resumir a história, veio a tecnologia pra fazer a fiscalização eletrônica.

Várias rodovias paulistas já iniciaram a verificação por meio de câmeras, que leem a placa do veículo no pedágio. O sistema está integrado com plataforma da Secretaria da Fazenda Estadual e identifica se há um Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais aberto. Se estiver aberto, a cobrança é aplicada com base no número total de eixos do caminhão. Se deu baixa no manifesto, aí não paga pelos eixos suspensos.

Apete o play e confira.

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