Para 71,1% dos transportadores, a queda de faturamento desde o início do surto de coronavírus no Brasil é o principal problema das transportadoras. Essa é a conclusão da Pesquisa de Impacto no Transporte Covid-19, feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
A pesquisa foi realizada entre 1º e 3 de abril, com 776 empresas de cargas e de passageiros de todos os modais de transporte. O levantamento mostra que 85,3% das empresas transportadoras perceberam redução em sua demanda em março de 2020, na comparação com igual mês nos anos anteriores.
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Problema das transportadoras
Mais de 90% dos transportadores estão pessimistas em relação ao futuro e avaliam que a pandemia do novo coronavírus terá impacto negativo em suas empresas.
Dos transportadores entrevistados, 70,7% já estão enfrentando problemas de caixa e severo comprometimento da capacidade para realizar os pagamentos correntes. Além disso, 53,7% das empresas têm recursos para, no máximo, um mês de operação, sendo que 28,2% não suportam 30 dias sem apoio financeiro adicional.
Diante um cenário de incertezas, a pesquisa revela ainda que as empresas têm ajustado suas rotinas. 34,1% delas alternaram os empregados em turnos de trabalho; 32,1% concederam férias coletivas; e 29,5% utilizaram banco de horas. Diante das dificuldades, contudo, 22,2% já realizaram demissões em março de 2020.
Para 51,9% dos transportadores consultados, a medida mais importante para aliviar o problema das transportadoras em relação ao fluxo de caixa é a disponibilização de linhas de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas (incluindo capital de giro) de forma ampla e sem restrição ao porte da empresa. Também foi lembrada por 43,3% das transportadoras a suspensão da cobrança do PIS e da Cofins.
Adaptado de CNT
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