As placas Mercosul continuam valendo. Foi isso que decidiu o STF (Superior Tribunal da Justiça) ao derrubar a revogação das placas. O órgão concluiu que a implantação do novo modelo gera economia de dinheiro e segurança contra o crime organizado. Segundo o Supremo, caso houvesse uma suspensão, isso iria causar “Danos à Ordem Pública”.
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A discussão em torno do novo sistema de placas para automóveis foi concluída com unanimidade pelos ministros da Corte Especial, derrubando efetivamente a liminar suspensa pelo ministro João Otávio de Noronha, em 10 de outubro de 2018.
O pedido de revogação da placa veio da Aplasc (Associação das Empresas Fabricantes e Lacradoras de Placas Automotivas do Estado de Santa Catarina). A Associação declarou que deveria-se fazer primeiro a conclusão do novo sistema de informação dos veículos no bloco Mercosul, para assim aplicar o emplacamento. Segundo a presidente da Aplasc, Andrea Linz, a associação agora está estudando outras medidas para impedir o procedimento.
Alguns estados já aderiram ao uso da placa como: Rio de Janeiro – sendo o primeiro a adotar a medida -, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Por causa disso, Noronha atesta que o andamento do processo de emplacamento já está avançado demais para para ter algum tipo de restrição no momento. O ministro confirma também os benefícios de segurança. Uma vez que a unificação será em todo o bloco Mercosul, o sistema ajudará no combate ao crime organizado, tráfico de drogas e ainda no escoamento de cargas.
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