sexta-feira, novembro 22, 2024

Raposo Tavares recebe asfalto ecológico que promete durar mais

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Encontrar um equilíbrio entre a pavimentação de estradas e o meio ambiente é um desafio. A Concessionária Auto Raposo Tavares, ou Cart, passou a usar, na última quinta-feira, 21, a tecnologia de asfalto espuma para a restauração de rodovias. As obras seguem até o dia 30, entre os km 422+800 e 423 da SP 270, a Rodovia Raposo Tavares, em Palmital/SP. 

Continue lendo e entenda melhor os benefícios deste tipo de reforma menos poluente.

Leia também: Acidentes fatais – o perigo das rodovias de má qualidade

asfalto espuma cart
Imagem: Cart/Divulgação

 

Malha rodoviária

No mundo ideal, a malha rodoviária brasileira seria toda pavimentada e mantida em boas condições. Mas não é o que acontece. Apenas 12,4% da malha rodoviária no Brasil é pavimentada, segundo dados da CNT. Desses, 61,8% apresentam algum tipo de problema sendo classificadas como regular, ruim ou péssima.

O pavimento das rodovias brasileiras apresenta problemas em metade dos trechos. Já a sinalização e a geometria da via têm classificação regular, ruim ou péssima, com índices de 59,2% e de 77,9%, respectivamente.

Outro estudo da CNT mostra que no Brasil as metodologias usadas para a pavimentação estão ultrapassadas. Mesmo que recentes, as reformas nas estradas não duram o quanto deveriam.

Por isso, é importante que os órgãos responsáveis pela manutenção e conservação de estradas se atualizem, além das concessionárias de rodovias. De acordo com a Cart, a técnica de asfalto espuma é renovável e durável, o que evita o problema das reformas que duram pouco.

“Além de entregar um asfalto mais durável, que tem vida útil prevista em projeto de 10 anos conforme testes já aplicados de durabilidade em outros sistemas rodoviários, a CART irá reduzir o impacto ambiental de suas obras de pavimentação”, afirma Alexandre Boaretto, gerente de Manutenção da Cart.

 

Asfalto espuma

infografico asfalto
Imagem: Cart

A técnica consiste na retirada do pavimento comprometido por meio de máquina de fresagem. Este material é levado à usina de reciclagem, onde passa por uma mistura com concreto asfáltico e ar comprimido, gerando uma “espuma de asfalto”. 

A espuma volta a ser aplicada no mesmo local de onde o pavimento comprometido foi retirado, como uma base profunda, de 25 centímetros para receber a camada final de rolamento, que é feita com asfalto usinado no processo convencional. 

A acomodação do asfalto de espuma na base do pavimento, por sua flexibilidade superior à da massa asfáltica comum, conforme análises do material utilizado em vias de intenso tráfego, traz uma redução expressiva na formação de trincas e, consequentemente, nas infiltrações, o que garante uma vida útil e uma durabilidade ao pavimento superior aos outros métodos de reparo.

 

Por Pietra Alcântara com informações da Cart

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