Nesta semana, as montadoras Volkswagen e Mercedes-Benz divulgaram medidas para retomada de atividade em suas fábricas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente.
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), disse ao GloboNews na última quarta-feira, 24, que elabora um plano de retomada da atividade econômica para o estado que deve ser colocado em prática somente quando cerca de 30% dos leitos de CTI estiverem vagos.
Na mesma data, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou que promoverá reabertura gradual dos setores produtivos do estado a partir de 11 maio.
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Continue lendo e veja o que as montadoras Volkswagen e Mercedes-Benz divulgaram em relação a retomada de atividade em suas fábricas.
Volkswagen
A Volkswagen Caminhões e Ônibus, fabricante dos veículos comerciais das marcas VWCO e MAN, retomará sua produção em Resende/RJ na próxima segunda-feira, dia 27 de abril. As atividades foram interrompidas no dia 25 de março.
“A retomada da produção será progressiva, nos permitindo também avaliar as condições da cadeia logística e de distribuição”, explica Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Segundo ele, as áreas de Recursos Humanos e Produção da montadora têm um plano que obedece às recomendações do Ministério da Saúde brasileiro e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A montadora ainda afirma que houve uma votação conduzida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. Nela, colaboradores da Volkswagen e das empresas do Consórcio Modular aprovaram a suspensão de contrato de parte do pessoal de produção e a redução da jornada para equipes administrativas em 25%. A medida faz parte do plano de retomada gradual da operação.
Mercedes-Benz
Já na fábrica da Mercedes-Benz Caminhões, que fica em São Bernardo do Campo/SP, as atividades serão retomadas presencialmente a partir de 4 de maio.
Após negociação entre a montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, foi aprovado em votação online, no dia 18 de abril, um acordo para os mais de 8 mil profissionais da unidade de São Bernardo do Campo (SP), que visa evitar demissões até dezembro de 2020.
Uma das decisões após a negociação foi a redução de jornada de trabalho de 25% para todos os administrativos que não estejam ligados à produção, com a consequente redução salarial conforme patamar de salário dos empregados. A medida vai vigorar entre 4 de maio e 31 de julho.
Todos os funcionários administrativos que puderem desenvolver atividades à distância seguirão trabalhando em home office, atendendo as recomendações da OMS.
Também foi decidida a suspensão temporária de contratos de trabalho de cerca de 50% dos colaboradores ligados diretamente à produção, de 4 de maio a 30 de junho.
Ao término, será concedido um segundo período de suspensão temporária do contrato de trabalho, de 1 de julho a 31 de agosto para os outros 50% dos colaboradores ligados à produção. A consequente redução nos salários também seguirá o patamar salarial dos empregados.
Por Pietra Alcântara
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