Choque no bandido é legal ou existe outra solução?

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Choque no bandido é bom ou existe outra solução? Chocante são os números de roubos de carga, mais de R$ 1 bilhão em mercadorias. 

Ou seja, registros 21% maiores que o observado em 2023, onde a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) mostra R$ 1,217 bilhão.

Portanto, foram 10.478 casos de roubos em todo o Brasil. A região Sudeste foi a que mais registrou atuação de criminosos, concentrando 87% dos boletins de ocorrência, e 83% do valor roubado em mercadorias. 

No ranking dos estados com mais sinistro, São Paulo totalizou 45,8%, seguido por Rio de Janeiro (25%) e Minas Gerais (12,1%).

Juntos, estes tipos de carga representaram 72,5% dos prejuízos, percentual superior ao de 2023, quando somaram 66,7% do total sinistrado. 

Choque no bandido é bom ou existe outra solução?

A resposta para a afirmação talvez não seja tão fácil assim, uma vez que o calibre da eletricidade pode ser dosada no sentido de apenas proteger.

Porém, existe uma invenção patenteada pela T4S que promete revolucionar o transporte das cargas mais valiosas.

Tudo legalizado e dentro das normas

A solução consiste em um baú composto por painéis que revestem todas as faces internas da carroceria com a missão de proteger carga com choque elétrico.

Lógico que o sistema não oferece risco aos trabalhadores e transeuntes. Uma vez que ele só funciona na tentativa do rompimento ou perfuração.

Mas, apesar de não ser letal, o choque é de alto impacto e oferece 20 mil volts. Como grau comparativo, uma cerca elétrica oferece entre 8 mil e 12 mil volts. 

“Como o fator tempo é a chave do sucesso para as quadrilhas, uma vez que precisam sair do local do crime em poucos minutos e em poder do veículo, o T4S dificulta essa rapidez ao criar uma série de dificuldades a quem tenta desativá-lo,” explica Luiz Henrique Nascimento, diretor da empresa.

Choque no bandido no limite da lei

No Brasil, carros equipados com sistemas de choque elétrico para defesa contra roubos e furtos são ilegais.

Logo, o mecanismo pode ser considerado crime, pois coloca em risco a vida e a integridade física de pessoas, mesmo que sejam considerados bandidos.

Mas a diferença é que o sistema da T4S só emite choque a partir do momento que o baú é perfurado. Logo, funciona como uma cerca-elétrica residencial. Ou seja, que só é acionada em caso de invasão. 

Choque dentro da lei

A sua utilização respeita o mesmo princípio e a potência das cercas elétricas, que há anos
protegem os condomínios, conforme regulamentado pela Lei 13.477/2017.

Assim como nas cercas, o choque do baú não é letal e só reage diante de tentativa de invasão por perfuração ou corte. Fora esta situação, a carroceria permanece todo o tempo sem nenhuma eletrificação.

O produto também está amparado pela Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/2019),
segundo a qual toda e qualquer inovação está permitida, desde que não provoque grandes
riscos à população.

Afinal, o Código Penal e outras legislações brasileiras proíbem qualquer tipo de dispositivo que possa causar danos físicos a terceiros, mesmo em nome da defesa pessoal ou patrimonial.

Outros meios de segurança

Alarmes modernos – Sensores de movimento e bloqueios remotos são eficazes.

Travas eletrônicas e mecânicas – Dispositivos como travas antifurto são permitidos.

Rastreamento GPS – Permite recuperar o carro rapidamente em caso de furto.

Recentemente foi destacado o Ranking dos dez estados com maior número de roubos, na análise o Sudeste. 

Outra reflexão que o Pé na Estrada fez recentemente é a do saque de cargas. Para entender melhor veja: Saques de Cargas em Rodovias. Você já passou por isso?

Veja o que diz a empresa sobre a matéria:

O Choque Elétrico Anti-lnvasão T4S é seguro e legal.

A sua utilização respeita o mesmo princípio e a potência das cercas elétricas, que há anos protegem os condomínios, conforme regulamentado pela Lei 13.477/2017.

Assim como nas cercas elétricas, o Choque- Elétrico T4S não é letal e só reage diante de tentativa de invasão por perfuração ou corte. Fora esta situação, a carroceria permanece todo o tempo sem nenhuma eletrificação, ou seja: durante a operação de transporte, não há choque elétrico.

O produto também está amparado pela Lei da Liberdade Económica (Lei n° 13.874/2019), segundo a qual toda e qualquer inovação está permitida, desde que não provoque grandes riscos à população.
E o risco desta tecnologia às pessoas é rigorosamente zero.

Já são sete anos de operação, e nunca houve qualquer incidente com trabalhadores ou transeuntes.

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor do Portal Pé na Estrada.

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