Os caminhões estão sendo usados cada vez mais como uma ferramenta logística para a criminalidade, uma das estratégias está na utilização de caminhão-tanque para esconder drogas. A vantagem para os traficantes está na hora do flagrante, onde os agentes precisaram do Corpo de Bombeiros para retirar a droga.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) apreenderam na última semana, mais de três toneladas de maconhas escondidas no caminhão-tanque na região de Cascavel (PR).
Como foi o desfecho da operação?
As forças de segurança, em operação conjunta, deram ordem de parada ao condutor de um caminhão-tanque que trafegava na BR-163, nas proximidades da Estrada Chaparral, a qual não foi acatada. Ele empreendeu fuga e cerca de quatro quilômetros depois, abandonou o veículo e fugiu em direção a uma área de plantação, não sendo localizado.
Com a suspeita de ilícitos dentro do tanque metálico de carga, foi acionado o CBMPR (Corpo de Bombeiros Militar do Paraná) para realizar a abertura, com a utilização de equipamentos pesados. No interior do reservatório do caminhão-tanque, foram localizados aproximadamente 3.190,6 quilos de maconha.
A operação contou também com o apoio do helicóptero Falcão da PMPR. O motorista segue sendo procurado. Todo material apreendido foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal em Cascavel-PR.
Motorista no contrabando
O motorista que for flagrado em contrabando, descaminho, furto, roubo, receptação e utilização de veículo para a prática do crime pode ter sua CNH suspensa.
A lei nº 13.804, de 10 de janeiro de 2019, veio para punir empresas e motoristas envolvidos nesses crimes, com a cassação da inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou da habilitação para o condutor.
Vamos relembrar, pela reportagem de Pedro Trucão, quando saiu a lei de prevenção ao contrabando e como a PRF detecta os criminosos. No vídeo também podemos ver como os contrabandistas atraem os motoristas de caminhão, e as rodovias que mais têm ocorrências desses crimes, incluindo a BR-163.
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Por Thaís Corrêa, com informações da PRF