Depois do anúncio da parceria da General Motors com a Autocar, líder de mercado em caminhões vocacionais e customizados, apaixonados pela marca da gravata iniciaram especulações de como ficariam os novos caminhões da GM.
A união das duas empresas busca o desenvolvimento em transportes com emissões zero. A aposta está na produção de células de combustível de hidrogênio.
A vantagem é que a tecnologia combina hidrogênio e oxigênio para gerar eletricidade por meio de reação eletroquímica. A célula de combustível também permite a conversão da energia armazenada no hidrogênio em eletricidade para alimentar o veículo.
Como as células de combustível são mais leves, elas permitem grandes cargas úteis, excelente alcance, operação silenciosa e reabastecimento rápido, atendendo às necessidades das aplicações mais pesadas.
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“O sistema de propulsão EV da GM é excelente para eletrificar automóveis. Para veículos maiores, como caminhões, são necessárias soluções mais robustas que permitam uma capacidade significativa de transporte de energia e tempos de reabastecimento rápidos”, disse Charlie Freese, diretor-executivo global da GM, divisão HYDROTEC.
“Queremos permitir soluções com emissões zero para os veículos maiores e com maior disponibilidade de energia. As células são ideais para as aplicações com maior consumo de energia.”
Os veículos provenientes da parceria devem entrar em produção em 2026 na planta da Autocar Truck, em Birmingham, Alabama, EUA. As células de combustível HYDROTEC da GM serão produzidos pela GM em Brownstown, Michigan.
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Cada cubo de energia contém mais de 300 células de combustível de hidrogênio, juntamente com sistemas de gerenciamento térmico e de energia e controles proprietários para a vida útil e o desempenho das células de combustível e da bateria, ao mesmo tempo que otimiza a capacidade de partida a frio. O cubo de potência HYDROTEC fornece 77 quilowatts de potência e é muito mais silencioso do que um sistema de propulsão diesel convencional. Vários cubos de potência podem ser dispostos em um veículo para obter potências ainda mais altas.
Como é a história dos Caminhões Chevrolet no Brasil?
No Brasil, a Chevrolet teve uma presença significativa, oferecendo opções para transporte de rodoviário e urbano. Entre 1970 e 1980, a Chevrolet produziu caminhões médios e pesados, como o D70 e o D11000. Eram populares para o transporte de carga. Acompanhavam a linha, na mesma época, os modelos C60 e C1404, mais usados em aplicações de transporte de carga média a pesada.
As picapes também entraram no segmento, com as opções de instalação de baú ou carga seca. A D20 era uma picape média produzida pela Chevrolet no Brasil e a Silverado.
É importante observar que a presença da Chevrolet no segmento de caminhões no Brasil tem sido variável ao longo dos anos, com a empresa às vezes focando mais no mercado de veículos de passeio e SUV.
O que importa é que caminhões Chevrolet são coisa do passado (ou presente). Quem teve a oportunidade de conduzi-los são transportadores “de antigamente”, quando os pesos pesados da marca com o laço dourado tomavam conta das ruas e rotas com a Ford e a Dodge, ligando destinos e transportando todo tipo de carga.
Como seriam os novos caminhões da Chevrolet?
Mas como a admiração nunca acaba, o caminhoneiro Seth Schwanz, natural de Fort Wayne, EUA, recriou, por meio de Inteligência Artificial, os futuros modelos da Chevrolet.
As imagens que publicou num grupo do Facebook foram criadas a partir da combinação de tecnologias como DALL-3 e Chat-GPT4, responsáveis por dar vida aos caminhões Chevrolet, GMC, Cadillac e Buick, e de todas as marcas pertencentes ao grupo General Motors.
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Por Rodrigo Samy
Filha de caminhoneiro, recém-formada em jornalismo, resolveu usar a comunicação para manter a classe bem informada e, com isso, formar novas gerações de motoristas profissionais cada vez melhores para o futuro do país.