Na última terça-feira, 18, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo do Estado do Rio de Janeiro assinaram contrato para estruturar a concessão de 516 km de rodovias estaduais.
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As rodovias poderão ser divididas em até cinco lotes e exploradas por meio de concessão ou parceria público-privada (PPP). Os 516 km incluem trechos na Região Metropolitana (RJs 071, 081 e 103), no Sul Fluminense (RJs 127, 145 e 155) e no Litoral Norte (RJs 104, 106 e 162). Esse total representará um acréscimo de 41% na malha estadual de estradas concessionadas.
“Marco relevante”
Fábio Abrahão, secretário de Transporte, acredita que essa concessão é um marco relevante, com potencial de atrair investimentos de R$ 3 bilhões nos primeiros cinco anos e previsão de ida a mercado no primeiro semestre de 2022. O Estado do Rio de Janeiro já estava há 20 anos sem fazer concessões de rodovias.
Dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgados em 2019 indicam que 49,9% das rodovias fluminenses sob gestão pública apresentam estado de conservação ótimo ou bom, contra 90,9% dos trechos concedidos no estado. Por que existe essa diferença de conservação entre a gestão pública e a privada? É preciso conceder todas as rodovias para que elas se mantenham em bom estado?
Por Pietra Alcântara com informações do BNDES
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