Europa já transforma caminhão a diesel em elétrico. Dá para acreditar? Pois é, isso só está sendo possível porque uma startup francesa, a Neotrucks, se juntou a Renault Trucks para efetuar essa mudança.
Portanto, juntas, as duas empresas estão convertendo caminhões a diesel em modelos totalmente elétricos e focados na operação logística.
Europa transforma caminhão a diesel em elétrico
A Neotrucks aposta na busca das empresas por soluções sustentáveis. Com isso, a empresa mira nos veículos que operam dentro de centros logísticos e fábricas para movimentação de semirreboques.
Outra vantagem é que diferente dos caminhões tradicionais, os convertidos têm velocidade limitada (geralmente a 25 km/h) e podem ser conduzidos sem CNH específica.
Benefícios Ambientais e Econômicos do diesel em elétrico
A estimativa é que cada caminhão convertido reduza até 65 toneladas de CO2 ao longo de sua operação.
Outra vantagem está na ausência de ruídos e odores, tornando os ambientes industriais mais seguros e confortáveis.
Porém, a startup só consegui colocar o projeto em pé porque a Renault Trucks reaproveita os caminhões que completaram os contratos de leasing, geralmente após cinco ou seis anos de uso.
Como é a transformação do caminhão a diesel em elétrico
Com isso, o motor a diesel é substituído por um moderno propulsor elétrico desenvolvido pela Novum Tech.
Em seguida, a cabine recebe redesenho e porta traseira deslizante, facilitando o engate e desengate de reboques sem que o motorista precise sair do veículo.
Preço e Expectativas para o Futuro
Atualmente, o custo total de um caminhão elétrico convertido pela Neotrucks varia entre 180.000 e 230.000 euros, mas a empresa trabalha para reduzir esse valor.
Com isso, tem como meta de longo prazo iniciar a produção em larga escala, ampliando o acesso das empresas à tecnologia e impulsionar a eletrificação.
Com essa iniciativa, Neotrucks e Renault Trucks reforçam seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade, promovendo uma alternativa eficiente e ambientalmente responsável para a logística industrial.
Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor no Portal Pé na Estrada.
Muito boa a iniciativa, aproveitar os veiculos pesados semi novos.
Faltou informar na reportagem, a origem da energia eletrica utilizada na recarga das baterias que vao
movimentar esses veiculos pesados. Se a origem da energia for solar ou éolica, vale a pena e terá grande
redução de poluentes.
Por outro lado, sabemos que muitas usinas geradoras de energia elétrica na Europa são alimentadas por
carvão ou por derivados de petroleo, então nesse caso, deveria ter outra reportagem mais técnica,
informando se haveria reduçao de emissão de CO2, ou se seria trocar 6 por meia dúzia.