Celebrado em 11 de maio, muitos procuram flores para presentear as mães, neste domingo. No entanto, como é feito o transporte desse mimo até as mãos delas?
Um levantamento recente, do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), aponta a telemetria como ferramenta essencial para assegurar a qualidade desses presentes delicados e sensíveis às variações de temperatura durante toda a cadeia logística.
Mercado das Flores
Os dados divulgados pelo Ibraflor revelam também a importância do setor no país, que se posiciona entre os 15 maiores produtores globais de flores e plantas ornamentais.
Com cerca de 8.300 produtores cultivando 15,5 mil hectares e oferecendo mais de 3.600 variedades, a demanda interna para datas comemorativas como o Dia das Mães impulsiona ainda mais esse mercado.
Telemetria no transporte de plantas
Nesse cenário, a Thermo King, que atua no mercado de soluções de controle de temperatura para o transporte, reforça a importância da tecnologia para garantir a satisfação dos consumidores.
Claudio Biscola, Gerente de Vendas LATAM da Thermo King para a América Latina, explica: “A telemetria possibilita o monitoramento remoto e em tempo real da carga, permitindo intervenções rápidas em caso de desvios de temperatura ou falhas nos equipamentos de refrigeração, fator primordial para a conservação de itens como flores e, também, chocolates”.
Lauro de Toledo Neto, gerente de Business Development da Thermo King Brasil, complementa que as unidades de refrigeração atuais utilizam tecnologia embarcada. Dessa forma, otimiza o controle de temperatura, mantendo a estabilidade da carga, bem como a uniformidade em todo o interior do baú frigorífico.
“Este preciso controle de temperatura, além de garantir a qualidade durante várias viagens, sendo de curta ou longa distância até suas entregas em perfeitas condições, contribui para que os custos operacionais sejam mais baixos, como também a drástica redução de emissões de gases poluentes”, afirma Neto.
Contudo, a empresa destaca que a telemetria representa um avanço significativo no transporte refrigerado. A tecnologia permite um acompanhamento detalhado das condições da carga, o que é fundamental para preservar a qualidade de flores e presentes tradicionais, que são altamente demandados para o Dia das Mães.
Carregando orquídeas com cuidado
Tiago Gouvêa, biólogo, abastece um orquidário em Indaiatuba (SP). Ele leva, diariamente, mudas à loja, Orquidário das Pedras, localizada na região central da cidade. Além de ir duas vezes por mês a fornecedores, uma vez que a própria produção não dá conta de toda a demanda.
O segredo que ele usa, tanto para um percurso como para o outro, está no papel, nas caixas de papelão, ou melhor, no recorte de papelão:
“O vazo se encaixa perfeitamente no buraco. Também faço uma forração para minimizar as trepidações. Nunca deu erro. Elas sempre chegam inteiras. Vale dizer que o preço de uma orquídea varia conforme a espécie e a raridade. Por isso, todo cuidado é pouco”.
Segundo Gouvêa, é muito importante considerar a amarração dos caules e folhas. “Isso vale também para quem vai buscar o produto de carro nas lojas”, explica.
Para fazer o percurso, o biólogo usa um caminhão Agrale 1600D, fabricado em 1987, com MWV de 3 cilindros.
Apesar de o caminhão estar dando conta do recado, Gouvêa já está pensando em trocá-lo por um furgão, uma vez que ele precisa de mais agilidade.
Mães de estradeiros
O Pé na estrada já relatou histórias de mães de estradeiros e também de mães que estão nas estradas para dar sustento aos seus filhos.
Em homenagem a essa data, relembre conosco a história de Dona Donzilia, mãe de quatro caminhoneiros. Além do relato de Maria, mãe de uma caminhoneira.
Clique aqui: “Boa viagem, filho”: Como é ser mãe de caminhoneiro?
Não perca também o Programa deste domingo, às 7h da manhã, no SBT, dedicado às mães de todo o Brasil.
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Filha de caminhoneiro, recém-formada em jornalismo, resolveu usar a comunicação para manter a classe bem informada e, com isso, formar novas gerações de motoristas profissionais cada vez melhores para o futuro do país.