Não é só no Brasil que o setor dos transportes pede por melhorias. A Itália sofre nesta sexta-feira, 25, com uma greve geral do transporte, convocada por sindicados de base.
O Brasil teve sua Greve dos Caminhoneiros em 2018. Depois disso, outros países como Portugal, Argentina e Paraguai tiveram greves no setor. No início do mês, noticiamos também a greve no Equador por causa do preço dos combustíveis, que começou com o setor de transportes, mas depois foi tomada pelo movimento indígena do país.
Já na Itália, a paralisação envolve as empresas públicas e privadas de transporte no país, de trem, ônibus, metrô, bondes, navios, rodovias e aeroportos. O movimento é apoiado pelas entidades CUB (Confederação Unitária de Base) e SGB (Sindicato Geral de Base).
Funcionários da companhia aérea Alitalia e da Ferrovie dello Stato aderiram à greve. De acordo com fontes locais, a Alitalia cancelou 240 voos nacionais e internacionais. Apenas os voos previstos entre 7h e 10 locais, e 18h às 21h foram confirmados.
Devido à greve, muitos italianos decidiram se locomover de carro nesta sexta-feira provocando tráfego intenso e filas enormes pelas capitais.
A capital do país, Roma, é onde o clima de tensão é mais elevado, pois a paralisação deve durar 24 horas e envolve outras entidades e temas sensíveis ao governo, como a gestão do lixo municipal.
Várias cidades da Itália enfrentam problemas no transporte devido à greve, como Turim, Bolonha e Florença. Em Bari, no sul do país, cerca de 35 voos foram cancelados e há atrasos nos trens regionais.
Os sindicatos de base exigem aumento de salário, redução de funções durante o expediente, o fim da reforma trabalhista chamada de Jobs Act” e da “Lei Fornero”, que altera a previdência no país.
Adaptado de Ansa