A Iveco colocou o primeiro ônibus movido a GNV para rodar na Lat.Bus, principal evento de transporte urbano e rodoviário. Com o nome de BUS 17-210 G, o modelo traz uma solução de combustível mais limpo para transporte urbano. Dependendo da configuração, o utilitário pode vir equipado com até 9 cilindros de armazenamento e marcando autonomia de até 350 km.
Iveco colocou o primeiro ônibus movido a GNV para rodar
Produzido na planta da Iveco em Córdoba, na Argentina, o ônibus tem alto potencial de aplicação, principalmente para transporte urbano.
O tempo de abastecimento é rápido e pode ser realizado em cerca de 20 minutos, assegurando a flexibilidade nas garagens e um menor tempo de ônibus parado.
Em operação, o uso do gás natural entrega vantagens ambientais como reduções de 90% do dióxido de nitrogênio (NO2) e de 10% de dióxido carbono (CO2). Abastecido com biometano, a emissão de CO2 pode ser até 95% inferior.
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A tecnologia de combustão permite 210 cv e 760 Nm, que asseguram performance e rendimento no dia a dia, com alta potência e torque máximo em qualquer percurso. A economia em comparação ao diesel é de 40%.
Opção para transição energética na América Latina
Danilo Fetzner, vice-presidente da IVECO BUS para América Latina, ressaltou a ampla disponibilidade de gás na América Latina, o que torna o chassi uma opção viável para sistemas que demandam tecnologias “verdes” sem maiores custos.
A oferta multi energia apoia a jornada da IVECO BUS, conduzindo a transição energética rumo a descarbonização.
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“Temos sido cada vez mais procurados por clientes bastante interessados na nossa tecnologia. O BUS 17-210 G tem um grande potencial de aplicação, principalmente em sistemas urbanos”, explica Fetzner.
“Além do Brasil, a América Latina possui diferentes políticas públicas que suportam a mudança na matriz energética. Países como Peru e Argentina, por exemplo, tem grande demanda para a solução GNV”, aponta.
O chassi BUS 17-210 G está disponível sob encomenda, com as principais carrocerias urbanas.
A Scania lançou os primeiros caminhões a gás há 5 anos. No entanto, a rota para esses caminhões ainda era limitada por conta dos poucos postos para abastecimento nas estradas.
Além disso, os veículos não tinham configuração 6X4, o que limitava o uso no agronegócio. Para reverter a situação, a marca lançou um novo 6×4 com 650 km de autonomia.
Por Rodrigo Samy, com informações da Iveco