sexta-feira, dezembro 27, 2024

Locação continuará sendo tendência em 2025

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Locação continuará sendo tendência em 2025. Afinal, o mercado de aluguel de caminhões e de implementos no Brasil vem registrado crescimento expressivo ano a ano. 

Em 2023, por exemplo, mais de 10 mil caminhões foram destinados às locações. Um aumento de 38,9% em relação a 2022.

Para 2024, em que o mercado espera vender mais de 2 milhões de unidades, o segmento prevê uma demanda de 10% do volume total.

Locação continuará sendo tendência em 2025

Segundo Fábio Leite, CEO da Addiante, empresa de locação de máquinas e caminhões, nos últimos anos, o setor de transporte passa por mudanças econômicas, tecnológicas e ambientais.

Logo, na visão do executivo, a locação de caminhões e implementos, surge como uma solução estratégica que otimiza a eficiência das frotas.

Ele acrescenta que a locação de veículos permite que as empresas substituam o alto investimento inicial por custos mensais previsíveis, liberando capital para outras áreas.

Locação deve abocanhar 10% das vendas

Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a frota de veículos pesados no Brasil ultrapassa os 2,18 milhões de unidades.

Todavia, para a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a idade média da frota brasileira supera os 12 anos, resultando em maiores custos operacionais e menor eficiência.

Caminhões mais antigos consomem 15% a 20% mais combustível que veículos novos, que contam com motores mais eficientes e aerodinâmica otimizada.

Locação renova a frota e impulsiona usados

Logo, caminhões novos, que atendem aos padrões de emissões do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), são mais eficientes.

Com a locação, as empresas podem substituir veículos ineficientes sem arcar com o custo elevado da aquisição.

Além de eficiência e sustentabilidade, a locação de veículos pesados oferece flexibilidade para ajustar a frota conforme a demanda.

Manutenção na ponta do lápis e do contrato

É importante observar que muitos contratos de locação incluem serviços de manutenção, seguro e assistência técnica, garantindo a disponibilidade dos veículos e minimizando o impacto de eventuais falhas mecânicas.

Locação continuará sendo tendência em 2025

Apesar dos muitos benefícios, o mercado de locação de veículos pesados também apresenta alguns pontos negativos. Aqui estão alguns deles:

1. Dependência de Terceiros
As empresas ficam dependentes das locadoras para manutenção e disponibilidade dos veículos. Caso haja algum problema com o veículo ou atraso na manutenção, pode haver interrupção nas operações.

2. Custos Continuados
Embora a locação evite um alto investimento inicial, ela envolve custos mensais contínuos que podem se acumular ao longo do tempo. Em alguns casos, esses custos podem acabar sendo mais altos do que comprar um veículo novo.

3. Limitação de Personalização
Os veículos locados geralmente vêm com especificações padronizadas. Isso pode limitar a capacidade de personalização conforme as necessidades específicas da empresa, como adaptações especiais para determinados tipos de carga.

4. Exigências de Contrato
Os contratos de locação podem conter cláusulas rigorosas, incluindo multas por rescisão antecipada ou por não conformidade com as condições de uso. 

5. Falta de Controle Total
Quando se aluga um veículo, não se tem controle total sobre ele. A empresa locatária pode impor certas restrições e limitações no uso dos veículos, o que pode ser um obstáculo para algumas operações.

Apesar desses desafios, a locação pode ser uma solução vantajosa, especialmente quando comparada aos custos e responsabilidades da propriedade direta dos veículos. É sempre importante pesar os prós e contras antes de tomar uma decisão.

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor do Portal Pé na Estrada.

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