A Mercedes-Benz lança a Sprinter elétrica no Brasil com preços partindo de R$ 482.900. O valor é agressivo se comparado com a concorrência, que oferece a Transit e a Master, assim como os modelos da Stellantis.
Há três versões disponíveis, chassi, furgão e van, assim como na opção a diesel que continua sendo vendida.
Mercedes-Benz lança a Sprinter elétrica no Brasil
A eSprinter usa um motor de 200 cv e 400 Nm. Outra novidade é que a Mercedes manteve a tração traseira, mesmo com a força também estando instalada no cofre do motor.
Outros diferenciais da versão elétrica para a movida a diesel estão nos protetores de alumínio nas baterias, instalados no chassi eles preservam a temperatura e, ao mesmo tempo, protegem de eventuais pancadas.
Como recarrega a Mercedes-Benz eSprinter?
Assim como os outros fabricantes de elétricos, a Mercedes também oferece carregadores personalizados. Há opções para carregamento DC (11 kW) e de alta voltagem (50 kW).
No primeiro caso, é possível ter uma carga completa em 8h, já no segundo é estimada 1h10 para ter a autonomia cheia.
As versões chassi, furgão e passageiro da Mercedes eSprinter
A opção chassi, por exemplo, tem um PTB de 4,25 toneladas, autonomia de 329 km, e uma bateria de 81 kWh. O entre-eixos é de 3.665 mm e a capacidade de carga é de 1.900 kg.
No caso da versão furgão há duas configurações. A maior tem PTB de 4,25 toneladas, bateria de 113 kWh, entre-eixos de 4.325 mm e autonomia de 478 km.
Para a menor, com um entre-eixos de 3.665 mm, a bateria é a mesma do chassi (81 kWh), mas com autonomia inferior, 212 km. O PTB é de 3,5 toneladas, enquanto, a capacidade de carga para ambas é de 1.160 kg.
Por fim, a eSprinter envidraçada, a de passageiros. Usa a bateria maior (113 kWh) e tem autonomia de 478 km. O PTB é de 4,25 e o entre-eixos é de 4.325 mm.
As versões chassi, furgão e passageiro da eSprinter
Um detalhe interessante é que a Mercedes tem quatro módulos de regeneração da energia da bateria. Portanto, é possível controlar a maneira da condução, por meio de botões do tipo borboleta no volante ou acionamento no console central.
Há quatro níveis de recuperação selecionáveis (D-, D, D+, D++), controlando a incidência do modo gerador por parte do eixo propulsor. Tal ativação faz com que a inércia do veículo carregue as baterias, aumentando a autonomia e reduzindo consideravelmente o uso dos freios.
Conforme os acionamentos são feitos pelo motorista, o motor responde às necessidades de condução. Ou seja, o retrocesso é maior em condições em que o foco é preservar a bateria, assim como a entrega do torque.
O modo “Comfort” oferece toda a potência e torque disponíveis, enquanto o modo “Economic” limita a potência do motor para maior eficiência e o modo “Maximum Range” reduz ainda mais a potência do motor, limitando o uso de funcionalidades como o controle de clima para favorecer a autonomia.
eSprinter tem feixe de mola de plástico e fibra de carbono
Um item curioso na versão elétrica é o feixe de mola feito em Poliuretano e fibra de carbono. Ele garante leveza e, ao mesmo tempo, resistência, bem como estabilidade na dirigibilidade.
Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha com repórter e editor do Portal Pé na Estrada.