terça-feira, dezembro 3, 2024

Novo Mercedes Accelo recebe críticas nas redes

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Quando um modelo fica mais de 20 anos sem mudar alguma coisa deve significar. Ou que ele já está consolidado do jeito que é ou que já está na hora de se aposentar. Pensando em ressuscitar, antes mesmo de decretar a morte, a Mercedes-Benz lançou o novo Accelo com um visual para lá de controverso e recebeu críticas. 

Novo visual do Mercedes Accelo tem críticas nas redes

Porém, para se embasar na mudança, a fabricante buscou referência dos modelos antigos da marca, o no Actros elétrico, recentemente lançado na Alemanha. Não, à toa, o Accello ficou com a grade do radiador parecida com o Mercedes-Benz LP 321. 

Só que segundo a Mercedes, os engenheiros da juntaram a atual linha futurista de design da Mercedes-Benz com o passado glorioso de ícones da marca no Brasil, como os clássicos L 1113 e L 608.

A mudança do Accelo vai ocorrer aos poucos

O novo Accelo com visual diferenciado vai estrear na Fentran 2024 e inicia a ser vendido na versão 1117, marcando a entrada da Mercedes-Benz no segmento de caminhões médios com 11 toneladas de PBT. 

Os modelos 917, 1417 6×2 vão manter o visual antigo, enquanto o 1117 começa com a nova proposta. Há versões com cabine simples ou estendida e com transmissão manual ou automatizada. 

Na ocasião, a novidade vai concorrer com VW 11.180 e VW 13.180, bem como com o Iveco Tector 11-190.

Mercedes-Benz Accelo podia mudar mais tecnicamente

O motor do modelo lançado é conhecido. Trata-se do OM 924 LA que oferece 163 cv e 610 Nm. O conjunto é o mesmo aplicado no Atego de 17 toneladas de PBT.

Segundo testes da própria fabricante, há um ganho de até 3% de economia de combustível, dependo da aplicação.

Os eixos e suspensões foram redesenhados para as novas capacidades de carga. As molas dianteiras e traseiras estão mais espessas e os novos amortecedores foram recalibrados.

Com isso, a capacidade de carga aumentou para 3,6 toneladas contra 3,2 toneladas do modelo anterior.

Mas o que podia melhorar no Accelo

A cabine, apesar de mais sofisticada e conectada, não recebeu um reforço no revestimento. Ou seja, o problema crônico de aquecimento do habitáculo e do ruído exagerado continua. 

A própria Mercedes, confirmou que o isolamento acústico continua sendo o mesmo das versões anteriores. 

Veja os comentários publicados na matéria anterior:

Novo Accelo chega com cara de Actros

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha com repórter e editor do Portal Pé na Estrada.

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