O 500: Mercedes apresenta novos itens para linha de ônibus

CoronavírusO 500: Mercedes apresenta novos itens para linha de ônibus

Nesta quinta-feira, 30, a Mercedes-Benz lançou novas configurações para a linha O 500 de ônibus rodoviários. O lançamento inclui O 500 RS, modelo com maior PBT do mercado,  segundo a montadora, pesando 19.600 kg.

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O aumento traz maior capacidade de carga e amplia o número de lugares de 46 para 50, em relação ao modelo anterior.

Com isso, a Mercedes aumenta as opções no mercado de ônibus, fazendo com que o cliente possa configurar os veículos de acordo com a necessidade.

 

Novos itens

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A Mercedes desenvolveu uma versão de 430 cv do motor OM 457 LA da linha O 500. Com o novo motor, a empresa traz para o mercado os modelos O 500 RSD 2443 6×2 e O 500 RSDD 2743 8×2.

O 500 RS com PBT de 19.600 kg permite a instalação de carroçarias de 14 metros, atendendo à Resolução 629 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que passou a valer em janeiro deste ano, regulando a avaliação estrutural de carroçarias de ônibus.

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O portfólio da marca oferece três versões de caixas de mudanças: mecânica, automatizada e automática, exclusividade da Mercedes-Benz.

Entre as novidades também está o primeiro ônibus rodoviário 8×2 do mercado brasileiro a vir equipado com piloto automático adaptativo (ACC), sistema de frenagem de emergência (AEBS) e sistema de aviso de faixa (LDWS) como itens de série, segundo a Mercedes.

O sistema LDWS (Lane Departure Warning System) detecta a posição do ônibus em relação às faixas da estrada, à direita e à esquerda. O sistema gera um alerta sonoro e visual, além de vibração no banco do motorista, caso o condutor faça algum movimento involuntário enquanto dirige.

 

Projeções e coronavírus

Não dá para negar que a pandemia do novo coronavírus muda a realidade das empresas que compram ônibus e também das montadoras. Na Mercedes, a porcentagem de participação nas vendas dos ônibus diminuiu 10% este ano, quando comparamos com os resultados de 2019.

A montadora espera entre 13 e 14 mil unidades de ônibus vendidas para o ano, caso o mercado retome no final de julho ou começo de agosto. Porém, para Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, é preciso primeiro “enxergar o fim da pandemia” para depois falar em projeções.

Sobre financiamento, a montadora já está disponibilizando aos clientes a possibilidade de carência de 3 meses nos financiamentos CDC. Este vinha sendo a opção mais vantajosa para compradores, correspondendo a 85% dos financiamentos. Para Barbosa, isso já mudou.

Hoje, ele afirma que o financiamento mais vantajoso é o Finame. “O momento não é o ideal para que as empresas adquiram veículos. Quando isso passar, caso as empresas queiram renovar a frota, o Finame deverá ser a escolha mais vantajosa”, explica.

Barbosa também falou da diferença entre os mercados de ônibus no Brasil e na Europa. Ele conta que para o grupo Daimler, o impacto do coronavírus no setor de ônibus em escala global foi pequeno.

“Na Europa, o impacto foi pequeno para o urbano e maior para o rodoviário, pois é uma realidade diferente da nossa. Por aqui, os ônibus ainda são o transporte principal para passageiros”, explica. Ele acredita que, no Brasil, ao longo dos meses surgirão medidas de cuidados especiais para esses veículos, como passar por processos de higienização frequentemente.

 

Por Pietra Alcântara

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