segunda-feira, dezembro 2, 2024

Pesquisa CNT mostra que rodovias pararam de piorar no Brasil

RodoviasPesquisa CNT mostra que rodovias pararam de piorar no Brasil

De acordo com Vender Costa, presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), as rodovias pararam de piorar no Brasil. Ele usou o termo para elogiar o caminho que o país está seguindo, com base no resultado da última pesquisa, para a melhora da malha viária. 

Pesquisa CNT mostra que rodovias pararam de piorar

Portanto, ele acrescentou que o Brasil precisa privatizar as privatizáveis e identificar as vias que necessitam de investimento público para alavancar a economia de uma determinada região.

Como as rodovias pararam de piorar?

Pelos números da Pesquisa CNT de Rodovias 2024, as rodovias estão classificadas como ótima (7,5%); boa (25,5%); regular (40,4%); ruim (20,8%) e péssima (5,8%). 

Ou seja, os números indicam uma pequena melhora na qualidade geral, demonstrando que o aumento de investimentos começa a apresentar resultados, em comparação com o ano passado.

De quanto foi a melhora? 

O levantamento CNT avalia 111.853 quilômetros de vias pavimentadas, o que corresponde a 67.835 quilômetros da malha federal (BRs) e a 44.018 quilômetros dos principais trechos estaduais.

A Pesquisa também mostra que é necessário investir para a reconstrução, restauração e manutenção do pavimento algo em torno de R$ 99,7 bilhões.

Saiba como foi a pesquisa CNT em 2023?

Diferença entre a qualidade das Privadas e das Públicas 

Em outro recorte, as rodovias públicas, que correspondem a 74,8% da extensão avaliada, foram classificadas como ótimo (2,7%); bom (20,0%); regular (43,7%); ruim (25,9%) ou péssimo (7,7%) em sua extensão.

Por outro lado, 63,1% das rodovias concedidas à iniciativa privada foram classificadas como ótimo (21,4%); bom (41,7%); regular (30,8%); ruim (5,7%) ou péssimo (0,4%). 

De acordo com dados divulgados, a malha brasileira se estende por mais de 1,5 milhão de quilômetros (desconsiderando a rede planejada).

Mas ainda falta muito para melhorar as rodovias

No entanto, somente 12,4% das estradas é pavimentada, o que corresponde a 213,5 mil quilômetros, dos quais 111.853 quilômetros foram avaliados pela Pesquisa CNT de Rodovias neste ano.

Esse valor representa 52,4% da extensão pavimentada, fato que corrobora com a relevância e representatividade da Pesquisa.

Vale ressaltar que a extensão de vias não pavimentadas, que totalizam cerca
de 1,4 milhão de quilômetros, representam 78,5% da malha.

Consolidando as federais e as privatizadas

Com base na avaliação realizada nos 111.853 quilômetros de rodovias brasileiras,
verifica-se que maior parte da extensão, 75.039 quilômetros (67,0%), foi classificada
como Regular, Ruim ou Péssimo, enquanto 36.814 quilômetros (33,0%) foram
classificados como Ótimo ou Bom.

Os 45.263 quilômetros (40,4%) classificados como Regular estão à beira de uma
deterioração mais severa, exigindo manutenção urgente para evitar seu agravamento.

Ou seja, sem intervenções adequadas e tempestivas de manutenção, estes
trechos possivelmente migrarão para as categorias Ruim ou Péssimo, aponta a pesquisa.

Jornalista do Pé na Estrada, Rodrigo Samy

Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha com repórter e editor do Portal Pé na Estrada.

2 COMENTÁRIOS

  1. Eu acho que o CNT não pesquisou no Brasil, a qualidade da malha especialmente onde se trafegam muitos bitrens só piora, seja pista simples ou duplicada, eles até consertam, mas dura pouco, rodovias privatizadas com muitas trepidações e buracos com pagamento de pedágios e grandes movimentações de veículos, não está bom não! Em especial a concessionária Arteris, onde ela concessiona, cobra pedágio e não tem estrada, a Fernão Dias está abandonada, a Regis indo pro mesmo caminho.
    A Dutra que sempre foi exemplo, que é da CCR com buracos e trepidações, e tirando o DER SP todas as que são dos estados ou do DNIT estão ruins.

  2. Trabalho diretamente com os motoristas de carreta e o que mas ouço é a situações que se encontra nestas rodovias pode até ser que não piorou mas também não houve melhorias principalmente nas áreas de descanso onde estas a cada dia esta ficando mas restrito a área para os mesmos

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