Fiat Fiorino, Renault Kangoo, Citroën Berlingo e Peugeot Partner. Estes pequenos furgões urbanos levam cerca de 600 quilos de carga. Pouco volume individual, mas eles são muitos pelas ruas de grandes centros, como São Paulo. Então, transportam milhares de toneladas todos os dias.
Ágeis, eles fazem muito a última milha, aquela entrega porta a porta. Serviço tem.
 
Disposição para o trabalho não falta. Mas o preço do combustível, que não para de subir, desagrada os motoristas, como o autônomo Rodrigo dos Reis, que está há apenas dois anos no transporte e já pensa em desistir.
 
Atualmente, o frete em São Paulo está em cerca de 180 reais a saída. Alguns motoristas agregados falaram que tem transportadora que paga ainda um valor de 3 reais por entrega e outro para coleta. Podem remunerar também 1 real e 20 centavos por km rodado a partir de 200 km ou têm um valor fechado maior para serviços no Interior, saindo da capital.
 
O valor do frete não permite guardar dinheiro pra depreciação do veículo, aquela reserva estratégica pra trocar o carro. E também não sobra pra fazer uma manutenção preventiva ou corretiva sem precisar parcelar no cartão de crédito.
 
Aperte o play e confira a entrevista gravada pelo repórter Jaime Alves.
 

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