sexta-feira, março 29, 2024

Polícia Rodoviária sofre ataque ao fazer escolta de caminhões

Desde o domingo a noite, após o anúncio de mais uma tentativa de acordo com o governo, diversos caminhoneiros começaram a demonstrar intenção de abandonar os pontos de mobilização e voltar ao trabalho. Porém, a maioria deles foi impedido de deixar o movimento. As polícias rodoviárias e a Força Nacional passaram então a fazer escolta de caminhões.

escolta_de_caminhoneiros
Segundo a PRF, no Mato Grosso 500 caminhões queriam sair das mobilizações.

Para pedir ajuda para deixar os bloqueios, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) passou a pedir que motoristas ligassem para o número 191, indicassem a placa do caminhão e a localização mais exata possível de onde estavam. Funcionou pra muita gente, mas a demanda era grande demais e a PRF não dava conta.

Os pedidos vieram de vários estados. Só no Mato Grosso, a polícia informou que 500 caminhões queriam sair das mobilizações. A polícia conseguiu escoltar em torno de 60 na terça-feira. Em muitos casos, para evitar a saída, caminhões tinham seus pneus murchados.

Polícia Rodoviária Federal faz escolta de caminhões tanque no Mato Grosso
Polícia Rodoviária Federal faz escolta de caminhões tanque no Mato Grosso

Na Rodovia Régis Bittencourt, a situação foi um pouco mais tensa. A PRF identificou ameaças inclusive a integridade física de motoristas que queriam seguir viagem. Ao longo da manhã da terça-feira, a PRF fez em torno de 70 escoltas. Entretanto, por volta do meio-dia, tanto caminhoneiros escoltados quanto as próprias viatura da PRF foram atacadas com pedradas.

Como a polícia não achou plausível revidar com arma de fogo, que é a ferramenta que ela dispõe, achou-se melhor suspender as escoltas e formar um novo plano para a quarta-feira. Não se sabe quem foram os responsáveis pelo ato. 

Segundo a PRF paulista, nas outras rodovias do estado as escoltas funcionaram pacificamente. Nesta quarta-feira, o plano para a Régis deve ser reforçado e a polícia pretende fazer todas as escoltas requisitadas.

 

Por Paula Toco

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