O Rio de Janeiro terá ônibus a gás em duas linhas intermunicipais. O projeto-piloto vai testar a adoção de veículos movidos a gás natural e gás biometano em duas linhas intermunicipais.
Rio de Janeiro vai usar ônibus a gás em duas linhas
A proposta usa tecnologia a gás híbrida pode reduzir em até 20% as emissões de CO2 em comparação ao diesel.
Foram escolhidas duas linhas:
1. Rio de Janeiro x Barra Mansa
2. Duque de Caxias x Barra da Tijuca
Quem está envolvido no projeto a gás?
Os dois ônibus estão prontos para operar em janeiro de 2025. Um modelo será o Scania K 280, enquanto o outro, um Scania K 340.
Quando o Rio de Janeiro vai ter ônibus a gás
Serão investidos mais de R$ 125 milhões para a criação de cerca de 200 postos de abastecimento específicos para a nova frota de veículos até 2027.
O governo também trabalha em um edital que deve incluir a obrigatoriedade de ônibus elétricos em algumas linhas intermunicipais.
Scania K 280 no Rio de Janeiro
O modelo fabricado pela Scania é um K 280, com 14 metros de comprimento e capacidade para 86 passageiros.
O modelo K 280 4×2 tem propulsor de 280 cv. Seu motor é Ciclo Otto e movido 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos.
Não é convertido do diesel para o gás, tem garantia de fábrica, tecnologia confiável e segura, desempenho consistente e força semelhante ao similar a diesel.
Menos poluente
O gás natural, mesmo sendo de origem fóssil, é menos poluente que os combustíveis líquidos em razão de sua queima mais limpa.
Em comparação com o diesel, o veículo movido a gás natural pode reduz a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) em quase 90%.
Para o ônibus em teste, foram instalados oito cilindros de gás na lateral dianteira com uma autonomia de 300 km.
A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro.
São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um destes três quesitos. Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis).
Em caso de incêndio ou batida o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou pode se espalhar ao longo da carroceria.
Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha como repórter e editor do Portal Pé na Estrada.