No mês de junho, o setor de transportes apresentou um saldo positivo em vagas de emprego com a abertura de 7.390 postos de trabalho, resultado da diferença entre as admissões (59.912) e demissões (52.522) no mês. Em maio, o resultado foi de 4.129 novas vagas. Em junho de 2020 houve um saldo negativo de 7.041 vagas.
Os dados foram disponibilizados pela CNT através do Painel do Emprego no Transporte, com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, ferramenta que apresenta a movimentação mensal do mercado de trabalho formal no Brasil.
Desempenho do setor no 1º semestre
No acumulado do primeiro semestre, foi gerado um total de 39.214 empregos no setor. O maior saldo positivo em vagas de emprego (62.048) nos diferentes modais de transporte no acumulado de janeiro a junho ocorreu no segmento de transporte rodoviário de carga. Não por acaso, a ocupação de motorista de caminhão registrou o maior volume de admissões (120.749), seguida por ajudante de motorista (25.651) e auxiliar de escritório (18.081).
Os setores mais afetados pela pandemia, como o transporte urbano, ainda trafegam na contramão, com o desligamento de 19.005 profissionais no acumulado do ano.
Desempenho nos estados
Considerando o balanço de admissões e desligamentos de empregos formais do transporte nos seis primeiros meses de 2021, o estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou a maior perda de postos de trabalho (-3.757), seguido de Pernambuco (-691) e Alagoas (-226).
Já o melhor desempenho em termos de geração líquida de empregos formais no setor no período foi alcançado pelos estados de São Paulo (+20.096), Minas Gerais (+5.135) e Santa Catarina (+3.917).
No todo, o país acumula geração de 1.536.717 empregos com carteira assinada no primeiro semestre, em todos os setores da economia, de acordo com dados do Caged. No mesmo período do ano passado, foram fechadas 1.198.363 vagas formais, o pior resultado semestral desde 1992.
Por Daniel Santana com informações da Agência CNT Transporte Atual
Bom dia Trucao!
Parabéns pela matéria.
É verdade, tem vaga pra motorista sim.
Porém, são raríssimas as vagas decentes, de empregadores sérios e éticos.
A profissão continua sendo, como sempre superexplorada, desrespeitada nos direitos básicos, tratada pior que cachorro.
O setor de transporte de carga acho que é um dos piores na questão de como trata e remunera o trabalhador. Acho que é até por isso que tem tanta vaga de motorista aberta.
Abraço!