Vacinação em portuários e aeroviários é antecipada e deve começar nos próximos dias

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Nessa segunda-feira, 24, o Ministério da Saúde anunciou a antecipação da vacinação contra a covid-19 em portuários e aeroviários. Esses trabalhadores já faziam parte do grupo prioritário para receberem o imunizante. Com a decisão, as primeiras doses da vacina começaram a ser distribuídas na terça-feira e a expectativa é que os profissionais sejam imunizados nos próximos dias.

De acordo com o ministério, os trabalhadores de portos e aeroportos somam pouco mais de 202 mil pessoas em todos os estados e no Distrito Federal. As doses fornecidas pelo governo federal serão suficientes para atender 100% dos portuários e 78% dos aeroviários. 

A medida foi uma estratégia para tentar conter a circulação da doença no Brasil, principalmente depois da identificação de uma nova variante da covid-19 no país. Por conta disso, também estão previstas testagens em todos os portos e aeroportos para evitar que trabalhadores sejam infectados.

Porto de Paranaguá - Paraná
Acesso ao Porto de Paranaguá, no Paraná

Segundo o portal G1, sindicatos de diversas categorias portuárias já faziam pressão para que antecipassem a vacinação aos portuários. Representantes dos trabalhadores fizeram protestos em Santos, litoral de São Paulo, e chegaram a se reunir com o prefeito da cidade, Rogério Santos (PSDB), para pedir o apoio do governo municipal em relação à imunização da classe.

Em relação aos caminhoneiros, apesar de fazerem parte do grupo prioritário, não se tem um plano de abrangência nacional para começar a imunização da categoria. Eles estão sendo imunizados apenas em alguns locais como Maceió, em Alagoas, e Serra do Salitre, em Minas Gerais.

Medo de variantes fez Ministério antecipar vacinação em portuários e aeroviários

Na última quinta-feira, 20, o governo do Maranhão confirmou os primeiros casos de infecção no Brasil pela nova variante do coronavírus de origem indiana, chamada de B.1.617. Seis tripulantes chegaram ao estado no navio MV Shandong Da Zhi contaminados com a cepa indiana do vírus. Para saber mais, clique aqui.

Segundo o Ministério da Saúde, no último fim de semana, foram enviados mais de 600 mil testes rápidos e 300 mil doses de vacina ao Maranhão após a identificação dessa variante.

Na manhã desta quarta-feira, 26, São Paulo confirmou o primeiro caso da variante indiana no estado. Para tentar conter o avanço da B.1.617, a prefeitura do estado começou desde terça-feira uma triagem de passageiros vindos do Maranhão que chegam em São Paulo por meio de ônibus ou avião.

Além disso, foi encontrada também nessa terça, em Itapira, interior de São Paulo, uma nova variante do vírus, denominada de P.4, mas não se sabe no momento se ela é mais perigosa ou contagiosa do que o vírus ‘comum’.

 

Por Wellington Nascimento

 

 

 

 

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