5 diferenças entre motorista autônomo e empregado

Que a profissão de motorista de caminhão é fundamental para o transporte do país, a gente já sabe. Mas dentro da profissão, existem duas modalidades diferentes: motorista autônomo e empregado.

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autonomo e empregado

Quais são as principais diferenças entre essas duas categorias? Continue lendo e confira.

 

Investimento

É preciso investir para poder se tornar um motorista profissional. No caso do motorista empregado, o investimento é nele como profissional: tirar a habilitação necessária e fazer cursos profissionalizantes, além dos obrigatórios para determinadas cargas.

O autônomo também precisa investir em capacitação, assim como o empregado, mas os investimentos não param por aí. É preciso ter algum dinheiro guardado para comprar um caminhão ou pelo menos dar entrada.

Essa é uma das maiores diferenças entre autônomos e empregados: o autônomo precisa bancar o próprio caminhão, enquanto o empregado usa o veículo da empresa.

 

Administração

Enquanto um motorista empregado não precisa se preocupar com a administração do caminhão, o autônomo precisa. Afinal, o caminhão é a sua própria empresa.

Isso envolve ter controle da contabilidade, dos gastos, dos impostos e dos imprevistos. Ter o próprio negócio demanda mais tempo, paciência e disponibilidade em correr riscos do que ser um profissional empregado.

 

Ir atrás da carga

O autônomo precisa, literalmente, correr atrás da carga para agregar. Aí existem várias ferramentas que o ajudam nisso: aplicativos, sites, anúncios e até mesmo ter contato com outros profissionais da área.

Já o motorista empregado não precisa se preocupar em conseguir carga, é a empresa que define isso para ele.

 

Benefícios trabalhistas

Os autônomos não contam com as proteções previstas na CLT, como limite de jornada de trabalho, benefícios e férias, como os motoristas empregados.

Porém, os autônomos têm mais liberdade para escolher quando tirarão folga e podem definir o horário de trabalho, se farão tiro longo ou tiro curto, etc.

 

INSS

Quem é empregado tem seu INSS pago pelo empregador, mas o autônomo não, então é ele que precisa se preocupar com sua aposentadoria e plano de saúde. É possível pagar o carnê do INSS todo mês e ter direito aos mesmos benefícios que outros trabalhadores.

 

Salário

Segundo o site Vagas, a faixa salarial de um motorista de caminhão empregado é de R$ 1.862,00. Já o motorista autônomo pode faturar mais em um mês com os fretes, porém deve levar em conta que os custos de manutenção do caminhão são sua responsabilidade.

A remuneração do autônomo é uma questão complexa pois, pelo excesso de profissionais, muitas transportadoras abaixaram o preço de seus fretes, tornando a modalidade insustentável para muitos.

Essa questão foi uma das reclamações dos motoristas durante a Greve dos Caminhoneiros, o que causou a criação do piso mínimo de frete, cuja a validade é debatida até hoje por pessoas do setor.

O fato é que o autônomo fica sujeito às ofertas de frete das empresas e sua remuneração depende disso. Quando uma empresa não oferece um frete que cubra os custos da viagem + remuneração, o autônomo tem duas opções: ficar sem carregar e sem receber ou aceitar o frete baixo e passar sufoco.

 

E para você estradeiro, qual a principal diferença entre motorista autônomo e empregado?

 

Por Pietra Alcântara

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