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650 caminhões betoneira e 1,2 mil basculante são usados para fechar cratera em São Paulo

No dia 1º de fevereiro muita gente assistiu ao desmoronamento de parte de uma das principais vias da cidade de São Paulo, a Marginal Tietê. Os caminhoneiros que trafegam na região conhecem bem o trecho. A região que é vetada para caminhões de segunda a sexta das 5 às 9h da manhã e das 17h às 21h. No entanto, para conter a erosão e tentar devolver alguma normalidade à via, quase 2 mil caminhões betoneira e basculante foram usados no local para fechar a cratera.

O desmoronamento

As causas do desmoronamento ainda estão sendo apuradas, mas o fato é que as obras da linha Laranja do metrô passavam bem perto de uma tubulação de esgoto da Sabesp. Essa tubulação se rompeu e a cratera começou a se formar. Em poucas horas, as 3 faixas da pista lateral da Marginal Tietê já estavam dentro do buraco, assim como caixas d’agua, maquinários e outros itens que foram caindo.

Por sorte, ninguém se feriu, mas ainda assim, os estragos foram bem relevantes. Como o local é uma ligação importante na cidade e caminho para rodovias de alto fluxo como Bandeirantes, Anhanguera, Fernão Dias e Presidente Dutra, a dor de cabeça para os usuários foi grande.

Para tentar liberar a via o mais rapidamente possível e evitar novos desmoronamentos, o governo do Estado de São Paulo em conjunto com a empresa responsável pela obra, a Acciona, decidiram concretar tanto o buraco aberto pelo desmoronamento quanto o poço de ventilação do metrô que estava sendo escavado, e que já tinha consumido alguns milhares de reais na sua construção.

Betoneiras e basculantes para a concretagem

Quase 2 mil caminhões betoneira e basculante foram usados para fechar cratera na Marginal Tietê em São Paulo
Quase 2 mil caminhões betoneira e basculante foram usados para fechar cratera na Marginal Tietê em São Paulo

Imagem: Divulgação/ Governo do Estado de São Paulo

Para fechar o buraco aberto na Marginal Tietê, foram usados 4 mil m3 de concreto e 12 mil m3 de pedras. Se Durante os horários de restrição os caminhões são banidos da região, nessa hora eles foram muito bem-vindos. Para transportar 4 mil m3 de concreto são necessários 650 caminhões betoneira. Além disso, para os 12 mil m3 de pedras, são mais 1.200 caminhões basculantes.

Pelo levantamento feito Pé na Estrada, 1 metro cúbico de concreto + a bomba para injetar esse concreto sai, na média, por R$ 350,00. Considerando 4 mil m3, o valor só do produto ficaria em torno de R$ 1,4 milhão. Além disso, como o serviço foi feito na madrugada, é de praxe no mercado um adicional de 25%, por conta das horas extras pagas aos trabalhadores. Com esse valor extra, estima-se um custo total de R$ 1,75 milhão para esse primeiro passo da obra de conserto.  

Segundo um levantamento feito pelo G1, esse volume de concreto seria o suficiente para erguer 6 prédios de 16 andares. Outros muitos quilos de concreto ainda devem ser injetados no buraco para a finalização do reparo. Por fim, segundo o Governo do Estado de São Paulo, todos os custos ficam com a empresa responsável pela obra, a Acciona.

Por Paula Toco

1 COMENTÁRIO

  1. Trabalho nesta empresa sou motorista de basculante trabalhei nesta operação muito orgulho de colabora com minha cidade de São Paulo e orgulho da empresa super responsável como a nossa acciona.

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