Um caminhão foi atingido por três tiros na última terça-feira, 22, ao passar por manifestantes na BR 472, em Itaqui, Rio Grande do Sul. O motorista teria se recusado a parar em bloqueio.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista relata que não quis parar no local onde havia um bloqueio, decorrente da greve dos caminhoneiros.
Ao tentar ultrapassar os manifestantes, ele conta que começou a ser xingado e, logo depois, ouviu disparos de arma de fogo.
O condutor acelerou o caminhão para fugir do local e relatou que foi perseguido por uma picape Saveiro, com três homens na carroceria.
No entanto, a caminhonete interrompeu a perseguição em seguida. O motorista conseguiu chegar até o posto da PRF em São Borja, onde os policiais constaram as perfurações no veículo. Ninguém ficou ferido. As informações são do Diário Catarinense.
Caminhoneiro atropelado
Na manhã da última segunda-feira, 21, um manifestante de 54 anos morreu atropelado. O ocorrido aconteceu na BR 376, em Paranavaí.
O homem participava dos protestos contra o preço do diesel e pediu para que um caminhão parasse no bloqueio, segundo a PRF.
Atendendo ao pedido, o motorista tentou fazer o retorno antes do bloqueio e acabou atropelando o manifestante acidentalmente.
Violência nas estradas
Protestos são uma maneira da população manifestar sua indignação em relação a determinado assunto ou reivindicar seus direitos. Mas, para que uma greve seja efetiva, é fundamental que aconteça de maneira pacífica.
Por isso, esses casos servem como exemplo do que não fazer durante as manifestações. Agir com violência nunca é a saída.
Se um motorista se recusar a participar de alguma forma de protesto, o ideal é respeitar a posição do caminhoneiro, sem intervir.
Já o atropelamento ocorrido no Parná serve como alerta para que os manifestantes tomem cuidado ao trafegarem nas áreas com concentração de pessoas, tomando o máximo de cuidado para evitar tragédias como essa.
Por Pietra Alcântara