quinta-feira, março 28, 2024

Caminhão é atingido por tiros ao se recusar a parar em bloqueio

Um caminhão foi atingido por três tiros na última terça-feira, 22, ao passar por manifestantes na BR 472, em Itaqui, Rio Grande do Sul. O motorista teria se recusado a parar em bloqueio.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista relata que não quis parar no local onde havia um bloqueio, decorrente da greve dos caminhoneiros. 

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Imagem: PRF / Divulgação

Ao tentar ultrapassar os manifestantes, ele conta que começou a ser xingado e, logo depois, ouviu disparos de arma de fogo.

O condutor acelerou o caminhão para fugir do local e relatou que foi perseguido por uma picape Saveiro, com três homens na carroceria.

No entanto, a caminhonete interrompeu a perseguição em seguida. O motorista conseguiu chegar até o posto da PRF em São Borja, onde os policiais constaram as perfurações no veículo. Ninguém ficou ferido. As informações são do Diário Catarinense.

 

Caminhoneiro atropelado

Na manhã da última segunda-feira, 21, um manifestante de 54 anos morreu atropelado. O ocorrido aconteceu na BR 376, em Paranavaí.

O homem participava dos protestos contra o preço do diesel e pediu para que um caminhão parasse no bloqueio, segundo a PRF.

Atendendo ao pedido, o motorista tentou fazer o retorno antes do bloqueio e acabou atropelando o manifestante acidentalmente.

 

Violência nas estradas

Protestos são uma maneira da população manifestar sua indignação em relação a determinado assunto ou reivindicar seus direitos. Mas, para que uma greve seja efetiva, é fundamental que aconteça de maneira pacífica.

Por isso, esses casos servem como exemplo do que não fazer durante as manifestações. Agir com violência nunca é a saída.

Se um motorista se recusar a participar de alguma forma de protesto, o ideal é respeitar a posição do caminhoneiro, sem intervir.

Já o atropelamento ocorrido no Parná serve como alerta para que os manifestantes tomem cuidado ao trafegarem nas áreas com concentração de pessoas, tomando o máximo de cuidado para evitar tragédias como essa.

 

Por Pietra Alcântara

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