Na noite da última quarta-feira, 27 de março, após conseguir uma suposta carga em um aplicativo de frete, um caminhoneiro e seu ajudante foram mantidos reféns em um cativeiro de difícil acesso na comunidade da Portelinha, no bairro do Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo.
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O caminhoneiro e o ajudante combinaram com o suposto dono da carga para fazer o transporte da Capital para Santos. Ao chegarem no endereço combinado, as vítimas deixaram a carreta para fazer o “carregamento” e em seguida um integrante da equipe disse que levaria os dois para tomar um café. No caminho, o homem entrou numa rua sem saída e anunciou o assalto: “Perdeu, playboy! Perdeu. Passa a chave da carreta, o documento e fica todo mundo quietinho aí que, senão, eu vou meter bala em todo mundo aqui.” – relata o motorista.
As vítimas foram levadas para um barraco sujo, com passagens estreitas na comunidade da Portelinha, no bairro de Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo. A Polícia Militar chegou no local por meio de uma denúncia anônima após as vítimas ficarem dois dias no cativeiro.
O interesse dos criminosos é o próprio caminhão, novo, comprado há três meses e avaliado em R$ 500 mil.
Segundo o Tenente da Polícia Militar, Danilo Goulart, as quadrilhas mantêm as vítimas no interior da favela até o veículo passar a fronteira do país onde costuma ser trocado por drogas. O tenente afirma ainda que o golpe é comum, portanto os caminhoneiros têm que prestar muita atenção na hora de fechar uma carga, sempre verificando quem está solicitando, se é uma pessoa física ou jurídica de fato.
Até agora, caminhão e criminosos não foram encontrados.
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Por Isabella Gonçalves com informações de G1
