sexta-feira, novembro 22, 2024

Radares em áreas de risco no RJ são retirados

LegislaçãoRadares em áreas de risco no RJ são retirados

O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ) desativou, nos últimos dois dias, 15 radares em áreas de risco de rodovias estaduais.

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radares em areas de risco
Imagem: Divulgação

Estes radares fazem parte da primeira lista elaborada pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar. O desligamento é feito em cumprimento à Lei estadual 7580/17, que determina que os radares sejam desativados em áreas que coloquem em risco a vida dos motoristas.

Para não confundir os motoristas, os equipamentos que foram desligados serão removidos gradativamente e ficarão cobertos por plásticos pretos. A retirada começará na semana que vem.

A desativação dos radares incluiu duas importantes rodovias estaduais: a RJ 106, conhecida como Avenida Amaral Peixoto, e a RJ 104, nos municípios de Niterói e São Gonçalo, esse último com elevado número de roubos de cargas e de motoristas de carros de passeio.

Todos os trechos contemplados ficam dentro dos limites das duas cidades, na região metropolitana do Rio. Nesses locais, o DER também está retirando as placas de sinalização que orientavam os motoristas sobre a existência de fiscalização eletrônica.

De acordo com o presidente do DER-RJ, Uruan Cintra de Andrade, “o DER está cumprindo a lei, desligando os radares em áreas de risco, o que já deveria ter sido feito. O governo do estado está atento às demandas da população. Onde houver área de risco indicada pela Polícia Rodoviária, e ratificada pela nossa equipe técnica, haverá a retirada de radares”, afirmou.

O DER informou ainda que o mapeamento dos radares está sendo feito com base nos indicadores criminais de segurança pública. Com base em novas informações da Polícia Militar, outros equipamentos poderão ser retirados das estradas estaduais, depois de estudo técnico da Diretoria de Operação, Monitoramento e Controle de Trânsito do órgão, para dar continuidade ao cumprimento da legislação.

 

Por Pietra Alcântara com informações da Agência Brasil

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