Desde a semana passada, a categoria de motoristas de caminhão tem falado sobre uma paralisação programada para dia 16 de dezembro, próxima segunda-feira.
Vale-pedágio e piso mínimo: o que muda após alteração da Resolução 5.849
Nas redes sociais, autônomos falam sobre uma greve contra o preço atual do diesel e a falta de fiscalização quanto ao preço do frete.
Nelson Junior do Sindicam de Barra Mansa/RJ reforça que as pautas desta paralisação são a política de preços da Petrobras e a falta de fiscalização quanto ao valor do piso mínimo. “Segundo os grupos, os autônomos querem parar sim, na segunda, e ir ganhando força como aconteceu em 2018”, explica.
Já Junior Almeida, do Sindicam de Ourinhos/SP, considera a possibilidade de uma paralisação na próxima semana como “descartada”.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) publicou um comunicado se dizendo contrária às manifestações programadas para o dia 16/12. Veja a publicação na íntegra:
O que diz o governo
Por sua vez, o governo do presidente Jair Bolsonaro acredita ser pequena a possibilidade de deflagração de uma greve dos caminhoneiros no país conforme o monitoramento da situação.
“Nós entendemos que é pequena essa possibilidade (de greve)”, afirma o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros. As informações são do UOL.
Resta ficar atento ao que a categoria decidirá como um todo ao longo dos dias, até segunda-feira.
A possibilidade de uma paralisação foi tema do programa na Web Estrada desta sexta-feira, 13. Se você perdeu, clique aqui e assista.
Por Pietra Alcântara
Quem não apoia a greve é porque não tá nem aí para a categoria simples assim.