O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Petrobras irá reajustar o preço dos combustíveis em 20 dias. O anúncio foi feito nessa segunda-feira, 1, em entrevista coletiva realizada em Roma, na Itália. Bolsonaro participava da reunião da cúpula do G20, grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo mais a União Europeia.
“A Petrobras anuncia, isso eu sei extraoficialmente, novo reajuste em 20 dias. Isso não pode acontecer. A gente não aguenta, porque o preço do combustível está atrelado à inflação”, disse o presidente.
Na entrevista, Bolsonaro voltou a culpar o ICMS pela alta dos combustíveis. Na última sexta-feira, governo e representantes dos estados decidiram congelar o valor do imposto por 90 dias. Além disso, a Câmara dos Deputados também aprovou projeto que altera a forma de cobrança do ICMS. Para ver mais detalhes, clique aqui.
Bolsonaro também voltou a defender a privatização da Petrobras. Segundo ele, é o ideal a se fazer, mas o processo duraria mais de um ano para se concretizar. O presidente comentou que estuda usar os dividendos da Petrobras, ou seja, os lucros da empresa, para reduzir o preço do diesel. No terceiro trimestre do ano, a estatal faturou R$ 31,14 bilhões.
Petrobras nega antecipação de reajustes
Logo após a fala de Bolsonaro sobre a Petrobras reajustar o preço dos combustíveis, a estatal emitiu uma nota ao mercado afirmando que não antecipa decisões de reajustes de preços de combustíveis.
“A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado”, diz o comunicado.
Dois reajustes em menos de um mês
A estatal fez dois reajustes recentes no preço dos combustíveis nas refinarias. Em 28 de setembro, o litro do diesel foi de R$ 2,81 para R$ 3,06, aumento de R$ 0,25 por litro. Já em 25 de outubro, o litro foi para R$ 3,34, alta de R$ R$ 0,28 por litro. Ou seja, aumento de R$ 0,53 no litro do diesel neste período.
Caso haja um novo reajuste em novembro, assim como disse Bolsonaro, este seria o terceiro aumento no preço do diesel em um intervalo de menos de 60 dias.
Saiba tudo sobre o último aumento da Petrobras
Paralisação dos caminhoneiros não teve adesão desejada
O preço do diesel e a política de preços da Petrobras eram as principais reivindicações de caminhoneiros que planejavam uma paralisação da categoria na segunda-feira. No entanto, liminares obtidas pelo governo impediram o bloqueio de rodovias em pelo menos 20 estados.
As liminares também previam multas diárias a caminhoneiros que causassem bloqueios nas estradas. De acordo com lideranças de associações de caminhoneiros, o risco de multas foi o principal fator para motoristas não terem aderido ao movimento de greve.
Mas apesar da decisão judicial, alguns pontos tiveram mobilização de caminhoneiros nessa segunda. Foi o caso do Porto de Santos e Pindamonhangaba, em São Paulo; Ijuí, no Rio Grande do Sul e em Barra Mansa, no Rio de Janeiro. Contudo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interveio e dispersou os grupos.
Conforme boletim divulgado pelo Ministério da Infraestrutura nesta terça-feira, não há registros de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais.
Por Wellington Nascimento
Isso e uma vergonha o que estão fazendo com nós brasileiros eles só pensam no bem estar deles enchendo o bolso de dinheiro
Tudo isso embaixo do nariz do presidente que age como se fosse um de nós.Cidadao comum que não tem poder para agir ou impor medidas.
Enquanto tiver-mos um.presidente que esta brincando de ser presidente,ate pq ele nao tem conhecimento algum sobre o cargo que ocupa,iremos continuar pagando a conta que nos e imposta pela Petrobras e outras Operadoras que aqui nos detonam…