quarta-feira, dezembro 17, 2025
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650 caminhões betoneira e 1,2 mil basculante são usados para fechar cratera em São Paulo

650 caminhões betoneira e 1,2 mil basculante são usados para fechar cratera...

No dia 1º de fevereiro muita gente assistiu ao desmoronamento de parte de uma das principais vias da cidade de São Paulo, a Marginal Tietê. Os caminhoneiros que trafegam na região conhecem bem o trecho. A região que é vetada para caminhões de segunda a sexta das 5 às 9h da manhã e das 17h às 21h. No entanto, para conter a erosão e tentar devolver alguma normalidade à via, quase 2 mil caminhões betoneira e basculante foram usados no local para fechar a cratera.

O desmoronamento

As causas do desmoronamento ainda estão sendo apuradas, mas o fato é que as obras da linha Laranja do metrô passavam bem perto de uma tubulação de esgoto da Sabesp. Essa tubulação se rompeu e a cratera começou a se formar. Em poucas horas, as 3 faixas da pista lateral da Marginal Tietê já estavam dentro do buraco, assim como caixas d’agua, maquinários e outros itens que foram caindo.

Por sorte, ninguém se feriu, mas ainda assim, os estragos foram bem relevantes. Como o local é uma ligação importante na cidade e caminho para rodovias de alto fluxo como Bandeirantes, Anhanguera, Fernão Dias e Presidente Dutra, a dor de cabeça para os usuários foi grande.

Para tentar liberar a via o mais rapidamente possível e evitar novos desmoronamentos, o governo do Estado de São Paulo em conjunto com a empresa responsável pela obra, a Acciona, decidiram concretar tanto o buraco aberto pelo desmoronamento quanto o poço de ventilação do metrô que estava sendo escavado, e que já tinha consumido alguns milhares de reais na sua construção.

Betoneiras e basculantes para a concretagem

Quase 2 mil caminhões betoneira e basculante foram usados para fechar cratera na Marginal Tietê em São Paulo
Quase 2 mil caminhões betoneira e basculante foram usados para fechar cratera na Marginal Tietê em São Paulo

Imagem: Divulgação/ Governo do Estado de São Paulo

Para fechar o buraco aberto na Marginal Tietê, foram usados 4 mil m3 de concreto e 12 mil m3 de pedras. Se Durante os horários de restrição os caminhões são banidos da região, nessa hora eles foram muito bem-vindos. Para transportar 4 mil m3 de concreto são necessários 650 caminhões betoneira. Além disso, para os 12 mil m3 de pedras, são mais 1.200 caminhões basculantes.

Pelo levantamento feito Pé na Estrada, 1 metro cúbico de concreto + a bomba para injetar esse concreto sai, na média, por R$ 350,00. Considerando 4 mil m3, o valor só do produto ficaria em torno de R$ 1,4 milhão. Além disso, como o serviço foi feito na madrugada, é de praxe no mercado um adicional de 25%, por conta das horas extras pagas aos trabalhadores. Com esse valor extra, estima-se um custo total de R$ 1,75 milhão para esse primeiro passo da obra de conserto.  

Segundo um levantamento feito pelo G1, esse volume de concreto seria o suficiente para erguer 6 prédios de 16 andares. Outros muitos quilos de concreto ainda devem ser injetados no buraco para a finalização do reparo. Por fim, segundo o Governo do Estado de São Paulo, todos os custos ficam com a empresa responsável pela obra, a Acciona.

Por Paula Toco

1 COMENTÁRIO

  1. Trabalho nesta empresa sou motorista de basculante trabalhei nesta operação muito orgulho de colabora com minha cidade de São Paulo e orgulho da empresa super responsável como a nossa acciona.

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