A partir deste sábado (21/10), a Petrobras realizará reajustes nos preços do diesel e da gasolina para as distribuidoras. O diesel terá um aumento nas bombas, enquanto a gasolina sofrerá queda nos valores.
Diesel
Para o diesel, a Petrobras aumentará em R$ 0,25 por litro o seu preço médio de venda do diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 4,05 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.
O último aumento no litro do combustível havia sido em 15 de agosto, quando, na época, o combustível sofreu elevação de R$ 0,78, chegando a R$ 3,80.
Gasolina
A estatal reduzirá em R$ 0,12 por litro o seu preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,81 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.
No reajuste anterior em agosto, a gasolina A teve um acréscimo de R$ 0,41 por litro em seu preço médio de venda para as distribuidoras, passando a ser cobrado na época por R$ 2,93 por litro.
Variação dos preços no ano
A Petrobras destaque que, em 2023, a variação acumulada nos preços de venda, tanto da gasolina A quanto do diesel A para as distribuidoras, acumula redução. No caso da gasolina, houve uma diminuição de R$ 0,27 por litro durante o ano, enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no mesmo período.
O que diz a Petrobras
Ao justificar os reajustes, a estatal afirma estar buscando uma prática de preços competitivos, o que resultou em movimentos distintos para os dois combustíveis. Sobre a mudança de preço da gasolina, a Petrobras menciona o fim do período sazonal de maior demanda global, resultando em uma maior disponibilidade e desvalorização do produto em relação ao petróleo.
Já no caso do diesel, a empresa aponta uma demanda global sustentada, com expectativa de aumento sazonal, resultando em uma valorização do produto em relação ao petróleo.
“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo tempo evitar o repasse de volatidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
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Por Daniel Santana com informações da Agência Petrobras