O preço médio do óleo diesel teve uma leve redução, segundo levantamento do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL).
Com a redução, o diesel comum está custando R$ 5,97 o litro, uma redução de 0,5%, ante fevereiro. O S10 teve uma cotação de R$ 6,09.
Índice de Preços avalia os preços dos combustíveis praticados nas bombas de todo Brasil
“Quando voltamos o olhar para janeiro, mês em que as médias fecharam a R$ 5,97 o comum, e R$ 6,10 o S-10, podemos perceber que apesar da cobrança das alíquotas do ICMS, o preço do combustível segue tendência de estabilidade neste início de ano”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Segundo Ricardo Henrique, analista de dados do IPTC (Instituto Paulista do Transporte de Cargas), a tendência de constantes variações se mantém neste período de 2024.
“Esta semana, observou-se um cenário de leve diminuição nos preços do diesel comum, enquanto o diesel S10 apresentou pouca variação no geral. Essa pequena variação reflete um período de relativa estabilidade nos preços dos combustíveis, proporcionando aos consumidores um ambiente mais previsível. No entanto, é essencial estar atento às possíveis influências externas que podem afetar o mercado no futuro.”
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Veja a região que tem o combustível mais caro
O preço do combustível recuou em quatro regiões brasileiras, destaque para o Nordeste, onde a média do tipo comum fechou a R$ 6,05, após redução de 1,31%, e o S10 foi comercializado a R$ 6,07, com recuo de 1,30%.
Apenas a Região Norte apresentou estabilidade, encontrado a R$ 6,61 o comum e R$ 6,50 o S10, que também foram as médias mais altas de todo o País. Já as mais baixas foram encontradas na Região Sul, a R$ 5,80 o comum e R$ 5,87 o S10.
O recuo mais expressivo para o diesel comum, de 4,51%, foi registrado nas bombas de abastecimento de Rondônia, que comercializaram o litro a R$ 6,35. Já a Bahia figurou no ranking da maior redução para o tipo S10, de 2,57%, encontrado a R$ 6,06.
Ainda que a tendência de baixa seja mais acentuada, alguns estados revelaram aumentos significativos, como a Paraíba, onde o diesel comum aumentou 9,84% e fechou o início de março a R$ 6,81.
No Tocantins o combustível foi comercializado a R$ 5,97, após ficar 4,37% mais caro. O maior aumento para o tipo S10, de 2,23%, foi identificado nas bombas de abastecimento do Amazonas, que fechou com a média de R$ 6,42.
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No Paraná os motoristas encontraram as médias mais baixas de todo o País para os dois tipos de diesel, com o comum a R$ 5,73 e o S10 R$ 5,84, e no Amapá as mais altas, a R$ 7,33 o comum e R$ 7,47 o S10.
Vale reforçar que as transportadoras e os caminhoneiros gastam, em média, 35% de seu faturamento com o abastecimento de seus veículos.
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Tabela do piso mínimo do frete teve ajustes na edição 2024
Uma das alterações feitas pela nova resolução é que “os coeficientes dos pisos mínimos de frete para todas as especificações definidas de carga serão reajustados pela ANTT sempre que houver oscilação, positiva ou negativa, superior a 5% no indicador de preço médio ao consumidor do óleo diesel (S10) no Brasil disponibilizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), relativamente ao valor do diesel constante da planilha de cálculos utilizada na definição dos pisos mínimos vigentes”.
Anteriormente, o reajuste só deveria ocorrer se houvesse oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel.
“A nova resolução resultante desse processo mantém a metodologia consolidada pela Resolução nº 5.867, de 2020, mas incorpora aprimoramentos, correções pontuais e valores atualizados por meio de pesquisa de mercado. Os novos coeficientes impactam o valor do frete, variando de 1,03% para operações de alto desempenho a 5,66% para operações de cargas e lotação”, explicou a ANTT em nota.
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Por Rodrigo Samy, com informações da Edenred Brasil e Instituto Paulista do Transporte de Cargas
Jornalista especializado em veículos e apaixonado por motores desde criança. Começou a carreira em 2000, como repórter, nas revistas Carro e Motociclismo. Atuou por mais de 10 anos em assessorias de imprensa ligadas ao mundo motor. Foi editor do Portal WebMotors e repórter do Estado de S.Paulo. Hoje, trabalha com repórter e editor do Portal Pé na Estrada.