Nas últimas semanas recebemos um relato de uma família deixada pelo guincho da concessionária em um local escuro no meio da rodovia. O caso aconteceu na BR-277, em São José dos Pinhais, no trecho sentido a Curitiba.
Para saber o que aconteceu fomos atrás da concessionária que é a EPR Litoral Pioneiro. Confira a resposta da assessoria da empresa e também veja o vídeo do usuário da via.
Relato do motorista
O portal Pé na Estrada recebeu um vídeo, que circula em grupos nas redes sociais, de um homem relatando uma situação passada por ele, uma mulher com criança de colo, uma criança e mais um homem que estava junto.
Ele conta que aguardou o guincho da concessionária por horas. Quando socorrido, todos ficaram aliviados, pois afinal, uma solução para o momento seria resolvida. Foi quando para a surpresa de todos, o guincho os deixou em um possível ponto de apoio que não tinha iluminação e nem infraestrutura para aguardarem o próximo socorro. O motorista informa ainda que pediu para ser deixado em outro ponto da via, onde tinha um resgate o esperando e que não foi atendido.
No relato ele ainda diz sobre o pedágio da BR-277 – Curitiba/Paranaguá que voltou a cobrar e mesmo assim a rodovia estava sem condições de infraestrutura.
O vídeo, com um pouco mais de 2 minutos levanta alguns pontos do que poderia ser um Ponto de Apoio da rodovia, porém com os banheiros fechados do outro lado da via e um posto que estava fechado também. Confira o vídeo da íntegra.
Devolutiva da EPR Litoral Pioneiro
A concessionária EPR Litoral Pioneiro nos mandou uma nota sobre o assunto dizendo:
“A EPR Litoral Pioneiro informa que no domingo (24/03) foi acionada para um atendimento no km 27 da BR-277 sentido Curitiba. Foi constatada a Pane Mecânica, sendo necessário o acionamento do guincho para a remoção do veículo. O guincho foi deslocado para o local e, ao iniciar a remoção, o usuário solicitou expressamente que gostaria de ficar no km 30 sentido Curitiba, onde há uma balança desativada, apesar de não ser o ponto de apoio definido pela concessionária.
Após um novo período, a concessionária foi acionada novamente via 0800 277 0153 e, mais uma vez, se dispôs a enviar uma equipe para dar apoio e se colocar à disposição para deslocar o usuário para um ponto de apoio mais próximo. Contudo, o usuário disse que não queria, porque iria se desencontrar de um chamado que fez para que um veículo próprio pudesse dar o apoio no deslocamento.
Por fim, a EPR Litoral Pioneiro reforça a informação de que o ponto solicitado pelo usuário não é local definido como ‘Ponto de Apoio’ oferecido pela empresa ao longo da concessão e de onde as pessoas podem solicitar o auxílio necessário para a remoção de seus veículos em eventuais ocorrências desta natureza”.
O que você acha sobre isso?
O relato do motorista é real e ele tem o direito de exigir iluminação na via, que são itens previstos em uma concessão, afinal, o pedágio é uma taxa destinada também para a manutenção do trecho.
Porém, veja que a resposta da EPR Litoral Pioneiro foi contrária ao relato do motorista, o que você acha sobre isso?
Nos conte aqui nos comentários o que você pensa do caso. E também aproveite para usar nosso e-mail: trucao@trucao.com.br para mandar outras denúncias do trecho.
Por Thaís Corrêa
Filha de caminhoneiro, recém-formada em jornalismo, resolveu usar a comunicação para manter a classe bem informada e, com isso, formar novas gerações de motoristas profissionais cada vez melhores para o futuro do país.
Uma coisa e certa, alguém mentiu aí.